Imunização para a faixa etária de 5 a 11 anos teve início no dia 15 de janeiro; crianças com deficiência estão no grupo prioritário
O Instituto Jô Clemente (IJC) faz um alerta aos pais e responsáveis para a importância da vacinação de crianças entre 5 e 11 anos de idade, que teve início no dia 15 de janeiro e já está disponível na maioria dos estados brasileiros. O Ministério da Saúde havia incluído, no início do ano, essa faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, após a imunização das crianças com a vacina da Pfizer ter sido autorizada em dezembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Crianças com deficiência permanente ou comorbidades têm prioridade na vacinação.
Danielle Christofolli, médica especialista em pediatria e neurologia pediátrica e supervisora do Ambulatório de Diagnóstico do Instituto Jô Clemente, destaca a atenção especial que pais de crianças com deficiência intelectual devem ter quanto à vacinação. “Crianças com deficiência intelectual, em especial moderada e grave, apresentam maior dificuldade em seguir as orientações de higiene, como uso adequado de máscara facial, lavagem correta das mãos, utilização de álcool em gel 70% e cobrir a boca na hora de espirrar ou tossir. Além disso, trata-se de um grupo mais vulnerável a doenças crônicas e outras comorbidades relevantes. Por isso, é ainda mais importante que os pais dessas crianças providenciem a imunização delas”, explica a médica.
Vale lembrar que os pais devem estar presentes na imunização dos filhos. Caso isso não seja possível, a aplicação da vacina deve ser autorizada em termo de consentimento assinado por eles.
“É importante destacar também que a vacinação é fundamental para todas as crianças, independentemente de ter algum tipo de deficiência ou comorbidade. Além da questão da saúde, a imunização infantil vai contribuir com a volta das crianças para a escola com maior segurança e também com a retomada gradual de outras atividades de interação social, que são muito importantes no desenvolvimento nessa faixa etária”, completa a médica.