STJ fará votação sobre cobertura dos planos de saúde; decisão pode afetar pessoas com deficiência
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) votará nesta quarta-feira (23) o processo que pode modificar e restringir os procedimentos médicos obrigatórios cobertos pelos planos de saúde em todo o Brasil. Na prática, se aprovado, procedimentos que não estão na lista da Associação Nacional de Saúde (ANS) podem não ser cobertos pelos planos.
Entidades e ativistas afirmam que, se a lista da ANS for considerada taxativa ao invés de exemplificativa, pessoas com deficiência, doenças graves e raras podem ser afetadas. A jornalista e ativista Andréa Werner, do Instituto Lagarta Vira Pupa, anunciou em suas redes que pretende se acorrentar em frente ao STJ com um grupo de mães em protesto.
“Se o STJ decidir que esse rol arcaico é taxativo, acabou. Os planos não serão obrigados a cobrir NADA que está fora da lista. E, pra pessoas com deficiências, doenças graves ou raras, isso tem um impacto brutal. É a mamata dos planos de saúde sendo institucionalizada!”, afirmou Andréa.
Fonte: https://www.canalautismo.com.br/
PETIÇÃO PÚBLICA
“Sou um dos milhares de Pais que tem um filho com TEA (Transtorno Espectro Autista), e pelo fato do tratamento muito indicado pelos Neuropediatras, que é o método ABA (Applied Behavior Analysis), que vem sendo amplamente usada para crianças Autistas, porém não faz parte do ROL da ANS, com isso tanto os planos de saúde quanto o poder público não cobre essa assistência às famílias.
Referente aos planos de saúde, as pessoas têm que acionar a justiça para poder dar um melhor tratamento aos filhos e indicado pelos Neuropediatras.
Com a falta desse tratamento a criança acaba tendo um prejuízo por toda a vida pois uma intervenção precoce dar resultados excelentes e comprovados”, é o texto que consta em site de PETIÇÃO PÚBLICA virtual, em apoio as pessoas com deficiência.
Para apoiar, basta acessar o link – https://peticaopublica.com.br/?pi=BR117709
Até o início da tarde desta terça-feira, 22, mais de 14 mil pessoas já fizeram parte do ABAIXO ASSINADO.
Uma injustiça total!
Já está assinado na Petição Publica o abaixo-assinado