- Estudo mostra que mais da metade das pessoas com incontinência urinária desenvolve lesões de pele, mas isso pode ser evitado. Junto com rotinas de higiene, o uso de produtos absorventes de alta performance ajuda a inibir o contato prolongado da urina com a pele, responsável por lesões como a Dermatite Associada à Incontinência. Custo X benefício desses produtos é mais vantajoso ao final de um período, aponta estudo de campo.
No Brasil, estima-se que cerca de 12 milhões de pessoas vivam com essa condição, que se caracteriza pela perda involuntária da urina e pode ser leve, moderada ou severa. Uma parte expressiva delas acaba desenvolvendo lesões na pele, por ficar em contato com a urina no ambiente úmido, quente e fechado de fraldas e roupas íntimas descartáveis de baixa performance, ou usadas inadequadamente.
Estudo realizado na Universidade Estadual do MS – Mato Grosso do Sul com pacientes adultos e idosos do Hospital Universitário do município de Dourados demonstrou que 56,2% dos internados que conviviam com a condição tinham Dermatite Associada à Incontinência (DAI), a popular assadura. Trata-se de um processo inflamatório que pode atingir as nádegas, a parte interna das coxas, os genitais e a região mais baixa do abdômen.
A umidade resultante do contato prolongado da urina com a pele também pode aumentar o risco de Lesões por Pressão (LPP), conhecidas popularmente como escaras.
Uso de duas fraldas: uma grave recorrência
Desde muito tempo, criou-se o mito de que usar uma fralda dentro da outra protege mais e por mais tempo. Essa prática, bastante difundida devido às fraldas de baixa performance, é comum ainda hoje, e é realizada não apenas por familiares, mas também por profissionais da saúde dentro das instituições, na tentativa de melhorar a absorção.
“Isso não tem nenhuma fundamentação”, explica a doutora em Ciências da Saúde – Área Urologia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Maria Alice Lelis, Enfermeira Consultora da marca TENA. Como a camada externa costuma ser fabricada em material plástico, ele não permite que a urina não absorvida na primeira fralda chegue até a segunda.
“Trata-se de uma prática muito popular e que precisa ser abolida, por ser extremamente prejudicial à saúde da pele”, pontua a especialista.
Qual é a solução?
Há no mercado produtos de alta performance, com tecnologia projetada para o cuidado com a pele. É o caso da linha TENA Dermacare, com fraldas e roupas íntimas descartáveis feitas em material superabsorvente, onde o xixi é rapidamente espalhado e absorvido para garantir que não retorne à superfície de contato com a pele. A camada exterior, com tecido macio e respirável, contribui para diminuir o calor local e manter um microclima ideal, prevenindo irritações.
Controle de odor e barreira antivazamento são outros diferenciais que garantem a confiança e segurança do usuário. No caso das fraldas TENA Dermacare Slip, há também o indicador de umidade, uma linha que muda de cor à medida que o produto fica saturado, indicando a necessidade de troca. O sistema de fixação de fitas adesivas MultiFix permite o reajuste da fralda ao corpo quantas vezes for preciso, sem danificar o material.
Custo X benefício dos produtos de alta performance
Apesar de na prateleira as fraldas e roupas íntimas descartáveis de alta performance serem mais caras, trabalhos em campo demonstram que ao final de um período utilizando-os, esses produtos acabam gerando economia de tempo e dinheiro, além de melhorar índices de satisfação dos cuidadores com relação ao ambiente de trabalho.
Um caso a ser citado como exemplo faz parte do Programa TENA Solutions, em que uma equipe liderada pela doutora Maria Alice Lelis acompanhou, em um hospital em São Paulo, alguns indicadores de gestão da Incontinência Urinária antes e depois da adoção de produtos TENA.
“Com o Protocolo TENA tivemos uma queda de 37% nos casos de DAI e diminuição de 55% na quantidade de fraldas usadas”, afirma. “Isso, ao final de 14 dias, significou uma economia de 61% no tempo diário dedicado pelos cuidadores aos procedimentos de higiene e de 16% no custo por paciente”, conclui a especialista.