O Memorial Virtual da Hanseníase no Brasil apresenta ao público um tour por algumas dessas colônias de pessoas acometidas pela hanseníase construídas no Brasil.
O Memorial Virtual da Hanseníase no Brasil apresenta ao público um tour por algumas das colônias de pessoas acometidas pela hanseníase construídas no Brasil. Para acessar o Memorial: https://earth.google.com/web/data=MicKJQojCiExblZRUDczN2ZtZktGa2RoQkF2N2c4Ym8yTHpGNWEzZnI
A exposição é feita por meio de fotografias, atuais e históricas, dessas colônias através da ferramenta Google Earth, mostrando de forma interativa utilizando navegação por satélite os locais exatos em que essas colônias se localizavam.
Conhecida há mais de quatro mil anos, foco de muitas passagens bíblicas e de diversas outras expressões religiosas e culturais, a Hanseníase é uma doença que possui um peso histórico ímpar na história da humanidade.
Antes de se saber o nível de contaminação da hanseníase, que não é alto, muitos países optavam por excluir pessoas acometidas pela Hanseníase do convívio social em colônias, fato que marcou a vida de milhares de pessoas em todos os continentes.
Causada por infecção bacteriana (Mycobacterium leprae ou Mycobacterium lepromatosis), a Hanseníase é uma doença que hoje é fácil de diagnosticar, tem cura e tratamento gratuito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
A política de tratamento no Brasil, que ocupa a segunda posição do mundo entre os países que registram novos casos, tem notificação compulsória e investigação obrigatória, oferecendo um tratamento seguro e eficaz à toda a população.
Em 1995, como iniciativa inovadora para ressignificação social da doença, o Brasil determina através da Lei nº 9.010, que o termo “lepra” e seus derivados não podem mais ser utilizados na linguagem empregada nos documentos oficiais da Administração centralizada e descentralizada da União e dos estados.
ATENÇÃO: MATÉRIA EDITADA, ATUALIZADA E PUBLICADA POR www.diariopcd.com.br