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  • sex. set 20th, 2024

Cadeirantes usuários de cateteres urinários ganham nova edição do Guia Vidas Secas

Cadeirantes usuários de cateteres urinários ganham nova edição do Guia Vidas Secas

Cadeirantes usuários de cateteres urinários ganham nova edição do Guia Vidas Secas, com apoio Coloplast. Manual ilustrado que ensina como fazer o Cateterismo Intermitente Limpo (CIL) foi lançado no Congresso Paulista de Estomaterapia.

A Coloplast lançou no Congresso Paulista de Estomaterapia, no último dia 17, a segunda edição do “Guia Vidas Secas 2022 / Cateterismo Intermitente Limpo / Manual Ilustrado de Orientação para o Adulto”.

O guia traz conteúdo atualizado, orientações com imagens e explicações didáticas de como fazer cada etapa do procedimento chamado Cateterismo Intermitente Limpo (CIL), que é o esvaziamento regular da bexiga para pessoas que têm retenção urinária por alguma causa. O guia traz todas as explicações para uso feminino e masculino, seja utilizando um cateter convencional ou um cateter com revestimento hidrofílico.
 

Esta nova edição (a primeira foi em 2015) é voltada para pessoas com Disfunção Neurogênica do Trato Urinário Inferior, quando ela deixa de funcionar da maneira adequada. Geralmente são cadeirantes com lesão medular, que não possuem o controle urinário e precisam realizar o esvaziamento da bexiga utilizando o cateter urinário, algumas vezes ao dia. Desta forma, o CIL evita que o resíduo de urina retido na bexiga cause problemas como infecções urinárias e disfunções nos rins.

Não há números exatos de quantos brasileiros praticam o CIL, mas há uma estimativa de seis a oito mil novos casos por ano de lesões medulares que afetam o funcionamento da bexiga. Este procedimento pode ser praticado pela própria pessoa, por um cuidador/ familiar ou por um profissional de enfermagem, que tem no guia um importante aliado na orientação aos pacientes.
 

O manual traz ainda detalhes sobre o sistema urinário, as numerações e os tipos de cateteres existentes e de como prevenir complicações. Ao final, ele sugere o uso de um Diário Vesical para preenchimento com data, horário, volume, característica, ingestão, perda e observações a respeito de cada esvaziamento da bexiga. Para ocorrências mais sérias, o guia sugere o Diário de Bordo. “Essas informações auxiliam na hora da consulta e dão ao usuário uma visão completa do seu dia a dia e cuidados a serem tomados na realização do cateterismo”, reforça Thais Salimbeni, Gerente de Marketing da área de Continence Care da Coloplast.
 

Com 84 páginas, a segunda edição é resultado de um trabalho conjunto de quatro autores: as enfermeiras estomaterapeutas Gisela Maria Assis (doutora em Enfermagem pena UnB), Marthyna Pereira de Mello (mestre em Tecnologias em Saúde pela PUC-PR), pelo urologista e doutor pela Unicamp Dr. Rogério Fraga, e a enfermeira Talita dos Santos Rosa (doutoranda pela Escola de Enfermagem da USP e que também contribuiu como designer gráfica, editorial e ilustrações, junto com Fatima Faisal El Kaderi). A edição teve revisão de Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos e sua publicação contou também com o apoio da Universidade Federal do Paraná e seu Hospital das Clínicas, da Escola de Enfermagem da USP por meio do Programa de Pós-graduação em Enfermagem na Saúde do Adulto (Proesa), da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.
 

O guia é resultado de um projeto chamado “Vidas Secas”, idealizado pela equipe do ambulatório de disfunções do assoalho pélvico (DAP) do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. O nome “Vidas Secas” faz alusão ao tratamento da Incontinência paradoxal que pode ocorrer em pessoas com distúrbios de esvaziamento da bexiga. Assim, ao indicarmos o cateterismo intermitente limpo, protegemos a função renal e deixamos a pessoa “seca” pois sua bexiga não transbordará”, explica o urologista Dr. Rogério Fraga, um dos autores do guia.

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