#PRATODOSVEREM: Foto colorida, de um homem – que está com o braço direito segurando um aparelho de celular. Ele é de pele morena. Veste um colete azul, com destaque para IBGE – www.ibge.gov.br – 0800 721 8181. Não mostra o rosto da pessoa na foto. FIM DA DESCRIÇÃO
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) acaba de dar início às entrevistas para o Censo Demográfico, com dois anos de atraso por conta da pandemia e de questões orçamentárias. Serão 5.570 municípios do país, para apurar o exato tamanho da população brasileira e, principalmente identificar as características dos brasileiros.
Por que é tão importante mapear as pessoas com deficiência no Censo 2022?
De acordo com o último Censo, realizado em 2010, o Brasil contabilizava 45 milhões de brasileiros com deficiência, ou seja, perto de um quarto da população do país na ocasião. Porém, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) feita pelo próprio IBGE em 2019, apontou que somente cerca de 17,3 milhões, ou seja, 8,4% da população brasileira com idades acima dos dois anos têm algum tipo de deficiência.
Essa incongruência nos dados que mapeiam as pessoas com deficiência no país é extremamente prejudicial e atrapalha a atuação precisa a favor da inclusão produtiva, da sensibilização para as questões de acessibilidade em todo o país, nas questões de educação e saúde para essa população.
De acordo com Carolina Ignarra, CEO do Grupo Talento Incluir – ecossistema da diversidade e inclusão pioneiro no Brasil – trazer os dados com precisão insere as pessoas com deficiência de fato na nação. O contrário disso é a defesa por manter a invisibilidade dessa população como cidadã.
Os dados podem apontar direções para a construção de políticas públicas que possam aumentar a qualidade de vida, em todos os aspectos. Para falar sobre o tema, sugerimos a entrevista com Carolina Ignarra, sócia fundadora do Grupo Talento Incluir, ecossistema de inclusão que já colaborou com a empregabilidade de mais de 8 mil profissionais com deficiência no mercado de trabalho.