Na última semana, o Diário PcD, Comissão 48 e Podemos SIM PcD estiveram reunidos com o alto escalão do Ministério Público de São Paulo.

No encontro que durou mais de uma hora, as principais reivindicações e descontentamentos das pessoas com deficiência foram apresentadas – com detalhes, ao Dr Mario Luiz Sarrubbo, Procurador Geral de Justiça, cargo mais alto dentro no Ministério Público de São Paulo.

Também participou da reunião a dra Paula de Figueiredo, Promotora de Justiça e Coordenadora do CAO Civil – Promotoria da Pessoa com Deficiência.

Na pauta, o tramite das investigações dos problemas criados pelo Governo Estadual para a concessão da isenção do IPVA para as pessoas com deficiência. Pelo menos duas Promotorias já tiveram envolvimento direto com o tema: da Pessoa com Deficiência e do Patrimônio Público e Social da Capital.

“Tivemos a oportunidade de levar ao Procurador Geral de Justiça as demandas de cada um daqueles que compartilham nos grupos o descontentamento e injustiças”, afirmou Sandra Saltini, Coordenadora do Podemos SIM PcD.

Para Fábio Azevedo, da Comissão 48, “foi um momento muito especial para todos nós, pois chegamos a uma das principais autoridades no estado de São Paulo. Já temos todo o apoio das Promotorias, mas conversar com o dr Sarrubbo foi um passo muito importante para nós”.

Também participaram da reunião Henrique Céu e dr Marcos Antonio da Silva, da Comissão 48, além de Renato Baccarelli – especialista em legislação da pessoa com deficiência.

“As pessoas precisam acreditar que tudo aquilo que estão vivendo no dia a dia está sendo compartilhado com as principais autoridades de nosso estado. Fizemos questão de agradecer a atuação dos Promotores Wilson Tafner e Paulo Destro, mas, além de tudo, mostramos que sem a ação do Ministério Público, as pessoas com deficiência serão vítimas de medidas desastrosas da atual administração estadual”, disse Abrão Dib, editor do Diário PcD.

Um novo encontro deve ser agendado para breve, pois os grupos apresentaram outras demandas que precisam ser avaliadas pelo Ministério Público.