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  • qui. set 19th, 2024

Instituto Jô Clemente (IJC) alerta sociedade sobre a inclusão profissional de pessoas com deficiência

Instituto Jô Clemente (IJC) alerta sociedade sobre a inclusão profissional de pessoas com deficiência

O Instituto Jô Clemente (IJC), referência nacional na inclusão de pessoas com deficiência intelectual e/ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), está promovendo desde o dia 24 de julho a campanha Nosso Trabalho se Mistura com o Seu sobre inclusão profissional das pessoas com deficiência. A data de início da campanha marcou o aniversário de 31 anos da promulgação da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, conhecida como Lei de Cotas.

Com duração de um mês, o objetivo da campanha é alertar a sociedade e os órgãos governamentais de que diversidade e inclusão devem andar de mãos dadas e que a inclusão de pessoas com deficiência pode ser transformar em diferencial competitivo para as empresas.

“A inclusão profissional de pessoas com deficiência ainda é um desafio. Os números nos mostram que, mesmo depois de 30 anos, a Lei de Cotas ainda não é plenamente cumprida. Temos muito a celebrar, pois já avançamos bastante e sem a lei dificilmente teríamos um grande número de pessoas com deficiência empregadas, mas ainda existem muitos desafios pela frente, especialmente pelas constantes ameaças que essa legislação sofre em diferentes esferas do poder público. Infelizmente há resistência por parte de alguns setores da sociedade, o que dificulta o cumprimento da lei. Ainda nos deparamos com a ideia errônea de que pessoas com deficiência não são capazes de assumir postos de trabalho”, diz Flávio Gonzalez, executivo de Negócios Sociais do IJC.

Com a hashtag #nossotrabalhosemisuturacomoseu, o conceito, assim como as peças, foram criações da Audaz, que contribuiu de forma voluntária para a campanha do IJC.

“Para a criação do conceito dessa campanha nós identificamos, de um lado, uma instituição sólida e comprometida com a causa da inclusão, como é o IJC, e, de outro, empresas com diretrizes claras sobre diversidade e que querem mostrar seu compromisso com um mundo mais justo e inclusivo. Unindo esses dois universos concluímos que o trabalho do IJC se mistura com o trabalho dessas empresas e também com as pessoas que se beneficiam dessas ações. A partir disso, chegamos ao conceito do Nosso Trabalho se Mistura com o Seu, conta Alexandre Bassora, fundador e CEO da Audaz.

Desde 2013 o IJC já incluiu mais de 3,5 mil pessoas com deficiência intelectual em mais de 50 empresas e órgãos públicos. Nos últimos anos a taxa de retenção dessas pessoas tem sido de mais de 90%. E algumas dessas empresas fizeram questão de se juntar ao IJC nessa campanha. Um exemplo é o McDonald’s, cuja parceria se estende há quase 10 anos e por meio da qual mais de 1.000 profissionais com deficiência intelectual e Transtorno do Espectro Autista (TEA) já foram incluídos nos restaurantes da rede de fast food na Grande São Paulo.

“Nós acreditamos que a diversidade e a igualdade de oportunidades para todas as pessoas são o melhor caminho para nos desenvolvermos como companhia. A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é premissa da companhia antes mesmo da Lei de Cotas ser criada. As primeiras contratações ocorreram ainda em 1981 e esse movimento está em sintonia com nosso objetivo de valorizar o fator humano ao cuidar e buscar oferecer um ambiente seguro e respeitoso para que todos possam alcançar seu máximo potencial sendo quem são e buscando as posições que eles entenderem que os fazem felizes. A parceria com o Instituto Jô Clemente (IJC) tem sido fundamental para ampliar o impacto positivo dessas nossas iniciativas”, afirma Fábio Sant’Anna, Diretor de Gente, Diversidade e Inclusão da Divisão Brasil da Arcos Dorados, franquia responsável pela operação do McDonald’s na América Latina e Caribe.

Outro parceiro importante presente na campanha é a Colgate-Palmolive do Brasil, que há mais de 13 anos conta com o IJC para fazer a inclusão de jovens com deficiência intelectual em suas operações.

“Por meio desse programa pudemos incluir dezenas de pessoas com deficiência, ocupando desde funções administrativas até posições em nossos centros de distribuição”, afirma Daniel Arouca, diretor de Recursos Humanos da Colgate-Palmolive do Brasil. “Os papéis dessas pessoas na organização também evoluíram ao longo dos anos. Conforme cresceu a educação organizacional sobre o tema, foi possível endereçar necessidades de ajuste e oportunidades de expansão no escopo de atividades. Com o apoio do Instituto Jô Clemente (IJC), que nos apresentou a Metodologia do Emprego Apoiado, incluímos pessoas com deficiência para, em seguida, identificar seus perfis e aptidões, estimulando o desenvolvimento de acordo com as necessidades específicas de cada um. Essa é a verdadeira inclusão que queremos praticar em nosso dia a dia”, afirma o executivo da Colgate-Palmolive.

Para o Instituto Jô Clemente (IJC), praticar e implementar a diversidade e a inclusão vai muito além do cumprimento da Lei de Cotas. “Hoje, com a crescente atenção para temas ligados à governança ambiental, social e corporativa (do inglês environmentalsocial and governance — ESG), as empresas estão cada vez mais empenhadas em mostrar para a sociedade suas boas práticas. Nesse sentido, a inclusão de pessoas com deficiência intelectual vem ao encontro desses esforços e pode ser um importante diferencial competitivo para essas organizações. E o Instituto Jô Clemente (IJC) está pronto para auxiliar essas empresas no processo de incusão das pessoas com deficiência intelectual e Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, conclui Flávio Gonzalez.

Sobre o Instituto Jô Clemente

O Instituto Jô Clemente (IJC), antiga Apae de São Paulo, é uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que há mais de 61 anos promove saúde e qualidade de vida às pessoas com deficiência intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e doenças raras, além de apoiar a sua inclusão social e a defesa de direitos, disseminando conhecimento por meio de pesquisas científicas. Tendo o pioneirismo e a inovação como premissas, propicia o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às famílias acerca dos direitos das pessoas com deficiência intelectual.

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