O último censo do IBGE (2019) indica que o Brasil tem 17,3 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Eles chegam a movimentar R$ 22 bilhões e, apenas 1% dos anúncios publicitários do país conta com a participação de pessoas com deficiência.
Há pelo menos 10 anos realizando iniciativas para capacitar e promover o desenvolvimento de carreira de pessoas com deficiência, a Dakota, em 2022, dá um passo importantíssimo de conscientização ao mercado da existência da cliente PCD. Por meio de uma pesquisa nacional conduzida pela Agência Bistrô na plataforma de pesquisa MindMiners, foram ouvidas 200 mulheres maiores de 18 anos, de todas as classes sociais do país, para entender as demandas e a potência do mercado PCD. Disponível no E-book, a pesquisa traz um mapa com um perfil consistente desse público, e principalmente, como se sentem em relação à moda e a atenção às pessoas com deficiência enquanto consumidoras.
“Estamos falando de um universo de 17,3 milhões de pessoas com deficiência, e 59% das mulheres PCD não se sentem representadas pelas marcas, e 61% sentem que não há conexão alguma. Ver empresas como a Dakota agindo e puxando um movimento que deveria estar mais presente no mercado, é maravilhoso. Com o E-book, queremos mostrar ao mercado que existe um público consumidor forte e que quer ser ouvido e representado”, comenta Bárbara Carrion, Diretora de Planejamento e Conexões da Agência Bistrô.
A pesquisa ainda inclui: status de trabalho (21,2% é empregada formal em alguma empresa privada), com quem elas moram, quais veículos de transporte usam para ir até o trabalho, os hobbies, principais redes sociais utilizadas e quais recursos de acessibilidade elas sentam falta ou acreditam que poderiam ser melhor nessas redes.
Sobre a moda inclusiva: 48% das respondentes já deixaram de comprar em uma loja física por conta da falta de acessibilidade e, 17,82% disseram sentir falta de etiquetas ou sinalização em braile nas lojas físicas. “As pessoas não ligam muito para as deficiências, nunca vi em lojas cartazes em braile. Ajudaria muito se tivesse em lojas”, disse uma das participantes com deficiência auditiva. Para elas, mais do que para todo mundo, um bom atendimento é essencial tanto que, segundo a pesquisa, 75,5% das respondentes acham que os vendedores não possuem um treinamento para atender pessoas com deficiência.
Quando falamos em compra on line, os números também são alarmantes. Segundo os dados divulgados pelo Movimento Web para Todos e pela BigDataCorp, apenas 0,89% dos sites brasileiros são acessíveis. E, como os PCD fazem compras? Das respondentes à pesquisa, 28,5% já deixaram de comprar em uma loja online por conta da falta de acessibilidade.
Ainda segundo os dados obtidos, 42% das respondentes não encontram peças bonitas e estilosas específicas para suas necessidades. Então, foi a partir desses insights que as empresas devem criar produtos adaptados a corpos fora do padrão, oferecer um treinamento adequado de funcionários das lojas e, ter acessibilidade nas lojas físicas e online.
O e-book poderá ser acessado na página oficial da marca pelo link: dakota.com.br/pesquisa_pcd e as demais ações acompanhadas através do Instagram @dakotacalcados.