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  • dom. nov 24th, 2024

SOS SURDO divulga lista de denúncias por falta de acessibilidade

SOS SURDO divulga lista de denúncias por falta de acessibilidade

Os bancos, seguidos das empresas públicas (estadual, federal e municipal), são os maiores alvos de reclamação pela falta de acessibilidade para as pessoas surdas.

O ranking foi elaborado pela plataforma on-line e gratuita SOS Surdo, que foi desenvolvida pela empresa brasileira Helpvox Connect (https://helpvoxconnect.com.br).

Desde seu lançamento em outubro de 2020, o serviço já recebeu mais de 2 mil denúncias, sendo 34% dos bancos e 32% das empresas públicas. A falta de acessibilidade inviabiliza o acesso de aproximadamente 10 milhões de surdos no Brasil, segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010.

Para usar o SOS Surdo basta acessar o site https://www.sossurdo.com.br, fazer um breve cadastro e depois escrever a reclamação ou enviar um vídeo em Língua Brasileira de Sinais (Libras) com todas as informações referentes ao problema. O usuário poderá também anexar fotos e vídeos.

Todas as denúncias são avaliadas por uma equipe de analistas do SOS Surdo e, posteriormente, fará uma notificação para a empresa citada na reclamação, bem como acompanhar o andamento da denúncia. O objetivo da ação é resolver o problema enfrentando pelo surdo bem como ajudar a empresa a estar em conformidade com a Lei 10.436,que prevê o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) na comunicação com a comunidade surda.  Caso não responda a notificação, a empresa estará sujeita a processos e punições previstas na Lei.

De acordo com Cleber Santos, CEO do Helpvox Connect, as barreiras de comunicação enfrentadas pelos surdos é constante e diária porque muitas empresas ainda não apostam em tecnologias que permitem a acessibilidade com o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Nossa missão é dar voz e melhorar a vida dessas pessoas, que são constantemente esquecidas pela sociedade. Os gestores das empresas precisam entender que a acessibilidade é um direito e não um favor”, fala Santos.

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