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  • sex. nov 22nd, 2024

Projeto Dodói beneficia crianças que estão internadas em tratamento de câncer

Projeto Dodói beneficia crianças que estão internadas em tratamento de câncer

Apenas este ano, 8.460 crianças serão diagnosticadas com câncer no Brasil, de acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer e todas elas têm direito a um tratamento mais humanizado.

A ABRALE – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia realiza a campanha #ExisteUmJeitoMelhor para beneficiar 3.000 crianças que estão internadas em tratamento de câncer, em centros especializados, e tem como objetivo arrecadar 170 mil reais, que serão destinados à compra dos Kits Dodói. 

Além da distribuição, a sua aplicação e sucesso depende da capacitação dos profissionais de saúde, coleta e monitoramento dos dados e aperfeiçoamento contínuo.

A ação já assistiu mais de 8 mil crianças que foram atendidas pelo projeto e que receberam o Kit Dodói e mais de 300 profissionais foram capacitados em atendimento humanizado.

câncer infantil causa mudanças intensas na vida da criança e de sua família. Ao ficar internada no hospital, a criança tende a ficar deprimida e insegura. Essa situação de tensão prejudica o tratamento, tornando o processo mais difícil e prolongado. Muitas vezes a criança não consegue ter compreensão clara do seu estado de saúde e das etapas de tratamento, o que gera ainda mais insegurança.

ABRALE e o Instituto Mauricio de Sousa uniram esforços com o objetivo de tornar o tratamento mais humanizado. Por meio de brincadeiras e conteúdos lúdicos é possível gerar aprendizado e ter qualidade de vida durante todo o processo.

Ao receber o Kit Dodói, a criança consegue se identificar com a Mônica ou o Cebolinha, ver a importância dos cuidados que a equipe médica tem com ela, por meio de uma linguagem lúdica e acessível, e também entender melhor sua doença e etapas do seu tratamento com os materiais informativos, como gibis e escala de sensações

Foi bem interessante porque tudo que faziam nele aqui ele chegava em casa e fazia no Cebolinha: dava injeção, tirava sangue, brincava de médico e até hoje ele brinca bastante… E foi bom, porque ele perdeu muito o medo. No começo é muito traumatizante, a criança chora bastante, tem medo das enfermeiras… mas pra ele foi muito bom“, afirma Fátima R. Rodrigues – Mãe do Lucas, paciente de LLA

Para a médica Melissa Ferreira, responsável pelo serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Darcy Vargas, “a criança brinca de médico, ela faz no boneco os procedimentos que a gente vai fazer nela. Isso tira muito do medo do desconhecido. E a gente está num lugar onde isso mais do que nunca é requerido: enfrentar desafios. Mantê-la no estado natural, que é brincando, relaxada e alegre é fundamental”.

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