Nesta sexta-feira, 28, é celebrado o Dia da Educação, e o IJC reforça a importância da escola e da educação no desenvolvimento e na transformação da sociedade. Uma data importante, especialmente no Brasil, devido aos desafios enfrentados diariamente pelos professores, pedagogos e diretores. Um outro público também tem enfrentado desafios no ambiente escolar: as pessoas com deficiência. Dentre os mais comuns, destacamos o capacitismo, o despreparo dos professores, a falta de infraestrutura e de acompanhamento pedagógico inadequado. Fatos estes que contribuem para o abando escolar. Segundo dados do IBGE, 67% da população com deficiência não possui nenhuma instrução ou ensino fundamental incompleto.
O Instituto Jô Clemente (IJC) apoia a educação inclusiva na qual todos os estudantes frequentam a escola regular, que é ainda um direito assegurado pela Constituição Federal e pela Convenção Sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. Modificar as práticas educacionais para reunir todos os alunos na mesma sala de aula tem inúmeros benefícios na aprendizagem, traz a diversidade para a prática e contribui para o desenvolvimento da cidadania — ou seja, é um passo em direção a uma sociedade mais inclusiva.
Segundo a pedagoga e supervisora educacional do Instituto Jô Clemente, Roseli Olher, outra alternativa eficiente para inserir a educação inclusiva nas escolas é o atendimento psicopedagógico. “Esta técnica ajuda a identificar onde está a dificuldade de aprendizado do aluno e, a partir desse diagnóstico, pensamos em estratégias e preparamos estímulos de forma lúdica como utilização de imagens e jogos para que ele tenha prazer em aprender e possa se desenvolver”, explica Olher. Esse atendimento educacional especializado é fundamental para que o aluno com deficiência consiga desenvolver habilidades orais, cognitivas e de sociabilidade, e tenha independência no ambiente escolar, tornando-se um lugar onde ele se sinta seguro e acolhido.
O Instituto Jô Clemente (IJC), referência nacional na inclusão de pessoas com deficiência intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e doenças raras, oferece esse atendimento de psicopedagogia para crianças e adolescentes com deficiência dos quatro aos 17 anos, de forma particular ou em parceria com convênio médico. O trabalho é realizado é repassado para a escola para que a instituição escolar dê continuidade ao atendimento com materiais e cursos que incluam o aluno. “O apoio dos familiares é fundamental nesse processo, a fim de melhorar todas as esferas sociais, não somente, a escolar”, finaliza Roseli.