A dor crônica é uma dor persistente que pode durar semanas, meses ou anos. Afeta qualquer parte do corpo, sendo mais comum na região lombar, no pescoço, nos ombros e nas articulações. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem dor persistente, rigidez, fadiga e alterações do humor.
Quando acontece na coluna, porém, o tratamento é mais complexo e envolve uma variedade de abordagens, como medicamentos, terapias físicas e psicológicas, mudanças de estilo de vida e, em casos mais extremos, até mesmo cirurgia. É um processo que pode ser desafiador, por requerer a participação de vários profissionais de saúde.
No entanto, para grande parte dos 27 milhões de adultos que sofrem com o mal no País, segundo dados do Ministério da Saúde, os exercícios físicos terapêuticos são o principal remédio. É o que acontece com os pacientes da Tato, primeira clínica digital do Brasil voltada exclusivamente para o tratamento da dor.
“Nossos pacientes diagnosticados com dor crônica na coluna são atendidos e monitorados de maneira online durante toda a jornada de cuidado e sempre de maneira personalizada”, explica o fisioterapeuta Rafael Alaiti, CEO e cofundador da Tato.
De acordo com Alaiti, que também é pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), quando se fala de dores crônicas na coluna, o exercício terapêutico individualizado é imprescindível para uma boa taxa de sucesso do tratamento, pois cada pessoa tem intensidades e tipos diferentes de dor. “”Como as origens do problema geralmente são multifatoriais, a dor pode se manifestar de maneiras diferentes. Por isso, é importante desenvolver um plano de tratamento adequado para cada paciente, baseado em evidências científicas”, diz
O fisioterapeuta explica ainda que a dor não é apenas um sintoma de uma lesão tecidual, mas na verdade tem causas muito mais profundas. “É uma doença que deve ser tratada de maneira independente e autônoma, e não apenas ser vista como sintoma de um mal maior”, diz.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dor crônica afeta cerca de 20% da população mundial. Além disso, estima-se que a doença seja responsável por 70% dos casos de invalidez e incapacidade no mundo.