Você sabia que pessoas físicas podem direcionar até 3% do Imposto de Renda (IR) devido (somente permitido para declaração no modelo completo e Darf – Documento de Arrecadação de Receitas Federais, pago até 31 de maio) para uma instituição ou projeto social de sua confiança?
A destinação permite que parte do Imposto devido seja encaminhado diretamente para alguma Organização do 3º setor, como o Instituto Jô Clemente (IJC). Isso é possível sem que o contribuinte pague mais imposto nem que sua restituição seja reduzida. Os contribuintes poderão entregar a declaração de imposto de renda 2023 até 31 de maio, referente ao ano-base 2022.
Para colaborar, é bem simples. O Instituto Jô Clemente (IJC) coloca à disposição em seu site um passo a passo, clique aqui, com todas as orientações e, também, um modelo de Carta de Direcionamento, que deve ser preenchida e assinada após a doação. Nesse ano, o IJC está captando para o projeto Orientar para Incluir, aprovado no FUMCAD-SP, que irá beneficiar 1.230 crianças e jovens com deficiência intelectual, transtorno do espectro autista e doenças raras atendidas no IJC.
“Existem muitas formas de contribuir com as causas sociais e a doação na hora da declaração do imposto de renda é algo fácil e sem burocracias. É um valor que será direcionado para atendimentos de pessoas que precisam muito de apoio social”, afirma Carla da Nóbrega, Gerente de Mobilização de Recursos do IJC.
Doação é sempre positiva
Segundo a Pesquisa Doação Brasil 2020, elaborada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), mais de 80% da sociedade acredita que o ato de doar faz diferença. Outro aspecto positivo do estudo é que a ideia de que o doador não deve falar que faz doações está perdendo força. Em 2015, ela contava com a concordância de 84% da população e, em 2020, o percentual caiu para 69%. Este é um ponto especialmente importante porque falar sobre a doação estimula sua prática, traz inspiração, esclarece temores e desperta o interesse de outras pessoas.
Ainda de acordo com a pesquisa, a pandemia provocou mudanças nas prioridades dos brasileiros em relação às causas. Em 2015, saúde e crianças ocupavam os primeiros lugares na preferência. Já em 2020, o combate à fome e à pobreza foi citado por 43% dos brasileiros como a causa mais sensibilizadora, seguida por crianças, saúde e idosos.