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Comitê do CNJ comemora avanços ao encerrar ciclo de trabalho sobre pessoas com deficiência

ByJornalismo Diário PcD

jun 27, 2023
Comitê do CNJ comemora avanços ao encerrar ciclo de trabalho sobre pessoas com deficiência

O Comitê dos Direitos de Pessoas com Deficiência no âmbito judicial teve, na quinta-feira (22/06), a reunião de encerramento dos trabalhos iniciados há mais de um ano, a partir da publicação da Portaria n. 222/2022 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que instituiu o grupo.

Durante o encontro, foi realizado um balanço dos temas debatidos e das ações desenvolvidas, como a elaboração do glossário de libras jurídicas; os bancos de dados e de pesquisas; a situação das pessoas com deficiência em situação de curatela e também das pessoas com autismo; entre outros.

“Foi uma gama de assuntos que nós discutimos e que resultou no encaminhamento para a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) pela presidente do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, do nosso pedido para que se inclua a matéria sobre pessoas com deficiência nos cursos de formação e aperfeiçoamento”, destacou o conselheiro Sidney Madruga, que coordenou o comitê, presidido pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reynaldo Soares da Fonseca.

Madruga acrescentou ainda o avanço representado pela Resolução CNJ n. 503/2023, que alterou a Resolução CNJ n. 343/2020, estendendo aos servidores do Poder Judiciário com deficiência o direito já concedido aos magistrados de contarem com equipamentos para acessibilidade quando em teletrabalho.

Segundo o conselheiro, as discussões no grupo abarcaram ainda o treinamento para técnicos em tecnologia da informação sobre acessibilidade de pessoas com deficiência, proposta de criação de grupo sobre o PJe em cada tribunal, com o objetivo de validar as alterações do sistema; e propostas normativas para dar mais acessibilidade digital.

O coordenador do comitê acrescentou que, como resultado dos trabalhos realizados, serão encaminhados ofícios à Presidência do CNJ e do STF para que sejam observadas uma série de questões para avaliação e implementação dos tribunais e do próprio Conselho. “É uma iniciativa conjunta e inédita, que trouxe à baila muitas questões nunca tocadas, tais quais a uniformização no PJe e linguagem adaptada”, disse, acrescentando que grupo considera importante que haja novas iniciativas voltadas a esse público. “É necessária a continuidade desse trabalho porque é uma temática essencial nos dias de hoje, essencial para a questão da diversidade e da convivência com a diferença”, finalizou.

Além do conselheiro, participaram da reunião a juíza titular da 1ª Vara de Sucessões, Órfãos, Interditos e Ausentes de Salvador (TJBA) e coordenadora-executiva do comitê, Patrícia Cerqueria Kertzman Szporer; o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, Marco Marco Antônio Pulinelli; o juiz do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) Flávio Henrique de Melo; a promotora de Justiça Especializada na matéria do Idoso e da Pessoa com Deficiência da 28ª Promotoria de Justiça de Teresina (PI), Marlúcia Gomes Evaristo Almeida; e o secretário da Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Conselho Federal da OAB, Hebert Batista Alves.


Fonte: Agência CNJ de Notícias

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