Pesquisa realizada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) entre servidores e magistrados com deficiência mostra que para 91% dos respondentes as estações de trabalho são acessíveis às suas necessidades; 77% não encontram dificuldades de mobilidade ou acessibilidade nas dependências da Casa e 67% não enfrentam barreiras atitudinais.
Os dados estão no Relatório do Levantamento de Necessidades e de Barreiras de Inclusão no Ambiente de Trabalho dos Servidores com Deficiência de 2022, realizado pelo Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e Sustentabilidade (Nuics).
O TJDFT possuía, à época da pesquisa, 299 servidores com deficiência ativos, representando 4,1% do total de servidores ativos. A maioria (61%) é composta por Técnicos Judiciários, enquanto 38,25% são Analistas Judiciários.
O relatório revela que 97% dos respondentes são reconhecidos oficialmente como pessoa com deficiência, sendo que 88% foram reconhecidos no momento do ingresso por meio de vagas reservadas e 9% por perícia médica realizada pela Secretaria de Saúde (Sesa).
No quesito carga horária, a grande maioria (83%) não possui redução. Quanto à tecnologia assistiva, 69% afirmam não precisar desses recursos para sua inclusão no ambiente de trabalho.
Ao questionamento sobre barreiras atitudinais, 80 pessoas declararam não enfrentar ou haver enfrentado alguma. Outras 39 responderam sim à pergunta, citando como as principais barreiras o preconceito/discriminação (34%), a negação da deficiência (32%) e a recusa de acessibilidade e/ou adaptações razoáveis (16%).
O levantamento faz parte das iniciativas do Plano de Ações de Inclusão da Pessoa com Deficiência 2022 do TJDFT, alinhado com a Resolução 401/2021 do CNJ. Com base nos resultados, o Tribunal reforça seu compromisso com a promoção da inclusão e respeito à diversidade, visando um ambiente de trabalho acolhedor e acessível para todos os servidores e usuários da Justiça.
Fonte: https://www.tjdft.jus.br/ – Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT