Continua aberta a oportunidade para profissionais de Ciências Humanas interessados em prestar consultoria no desenvolvimento de estudos sobre acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência no Poder Judiciário.
Os dados coletados irão contribuir para a concretização da Resolução CNJ n. 401/2021, que estabeleceu diretrizes a respeito desse tema nos órgãos da Justiça e de seus serviços auxiliares e regulamenta o funcionamento de unidades de acessibilidade e inclusão.
Três processos seletivos estão em andamento. Um dos editais é referente à preparação de análise da gestão de acessibilidade e inclusão em serviços do Poder Judiciário. A pesquisa vai buscar, por meio da técnica de entrevistas em profundidade, identificar as opiniões, sobre o tema, de servidores, magistrados, advogados, defensores públicos, membros do Ministério Público que atuam no Judiciário e cidadãos com deficiência. Para essa vaga, a pessoa que se candidatar deve ter, ao menos, mestrado em Ciências Humanas, três experiências acadêmicas ou profissionais relacionadas à produção de pesquisas empíricas e uma experiência sobre acessibilidade.
Outro processo seletivo é voltado para o estudo que vai avaliar a acessibilidade comunicacional e tecnológica na Justiça. O referencial para análise serão os recursos disponíveis nos sites e nos principais sistemas eletrônicos que o Poder Judiciário coloca à disposição dos usuários dos seus serviços. Para prestar consultoria nesse levantamento, o profissional deve ter, ao menos, graduação em Ciências Humanas, três experiências acadêmicas ou profissionais com produção de peças de comunicação e produção de produto de comunicação acadêmico ou profissional com adaptação para acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência.
Diagnóstico
Já o terceiro edital está ligado à produção e aplicação de questionários on-line para subsidiar a preparação de diagnóstico da gestão da acessibilidade e inclusão e da acessibilidade em serviços dos órgãos do Judiciário, em especial na verificação de acessibilidade física, arquitetônica e urbanística e de gestão e serviços. Nesse caso, o interessado em trabalhar na pesquisa deve ter, ao menos, graduação em Ciências Humanas, uma experiência acadêmica ou profissional com tema de acessibilidade, duas experiências com a produção de questionários de entrevista e uma experiência com a produção de relatórios.
Os três processos seletivos levarão em conta as análises do currículo e da proposta técnica. A realização das pesquisas é fruto de uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE) e o CNJ. A iniciativa de buscar melhor conhecimento da situação da acessibilidade e da inclusão da pessoa com deficiência no Poder Judiciário partiu do gabinete do conselheiro Mário Maia, que preside a Comissão Permanente de Políticas Sociais e de Desenvolvimento do Cidadão.
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Fonte: Agência CNJ de Notícias
IMAGEM/CRÉDITO: Ana Araújo / Ag. CNJ