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  • qui. nov 21st, 2024

Professora agride aluna com deficiência em sala de aula no interior de SP. Mion mostra ‘revolta’

Professora agride aluna com deficiência em sala de aula no interior de SP. Mion mostra 'revolta'

Mais um grave caso de agressão a pessoa com deficiência foi registrado na última semana.

No interior de São Paulo, na cidade de Sales Oliveira, uma professora da rede estadual foi afastada das atividades depois de ser gravada arrancando uma carteira escolar ao se irritar enquanto discutia com uma aluna de 13 anos com deficiência intelectual.

As imagens e informações sobre as agressões chegaram a Secretaria de Educação de São Paulo que afastou a profissional.

Os fatos aconteceram na quinta-feira (24) na Escola Estadual Capitão Getúlio Lima, em uma sala do 7º ano do ensino fundamental , quando a menina de 13 anos aparece reclinada sobre a carteira, e a professora, de pé, parece tentar chamá-la. A menina reage e parece haver um toque entre elas. Em seguida, a professora arranca a carteira e grita para que a estudante vá para a diretoria.

A família da estudante registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (28) para apuração dos fatos. Desde o dia da agressão, a aluna de 13 anos com deficiência intelectual não quer mais ir à escola, afirmam os pais da adolescente. A menina toma remédios controlados, sofre de depressão e tem acompanhamento médico.

A Secretaria de Educação do Estado – em nota, informou repudiar qualquer forma de agressão e confirmou o afastamento da professora para apuração dos fatos. Informou ainda que, ao final do procedimento, a docente pode ter o contrato cancelado.

A pasta também comunicou que, assim que soube do caso, entrou em contato com os pais da aluna para prestar esclarecimentos.

O apresentador Marcos Mion usou seu perfil em uma rede social para se manifestar sobre o episódio “Isso me destrói. Não é possível. Até quando os profissionais que são obrigados a lidar com crianças com deficiência intelectual não serão qualificados? Isso não é forma de lidar com nenhuma criança, mas com uma deficiente intelectual que não dormiu ou empurrou por mal, com a intenção que um neurotípico pode ter, tona tudo ainda pior. Governo, instrução para os profissionais urgente. E que as medidas corretas sejam tomadas nesse caso”, escreveu Mion.

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