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  • sáb. nov 23rd, 2024

A importância da bengala para mobilidade e acessibilidade da pessoa com deficiência visual

A importância da bengala para mobilidade e acessibilidade da pessoa com deficiência visual

A mobilidade é um desafio diário para as pessoas com deficiência visual. As ruas são perigosas. A guia da calçada ou meio-fio é um grande obstáculo, pode provocar uma queda, torcer ou quebrar o pé. E se elas são rebaixadas, o percurso fica mais difícil, pois não é possível diferenciar calçada e rua.

A mobilidade está presente no nosso dia a dia, mas para algumas pessoas com deficiência visual pode ser um desafio diário. Podemos encontrar em nossas calçadas obstáculos e perigos variados que provocam essa insegurança e muitas vezes quedas.

A segurança no deslocamento da pessoa cega ou com baixa visão vai depender de um bom programa de orientação e mobilidade e treinamento com profissionais capacitados na área, para o uso da bengala longa que pode ser branca, verde ou branca e vermelha para identificar os diferentes graus de visão e outras deficiências associadas. São elas:

•        A branca indica as pessoas cegas.

•        A verde sinaliza quem tem baixa visão.

•        E a de duas cores – branca e vermelha – identifica pessoas com surdocegueira.

“A bengala é um recurso efetivo, que atende às características e necessidades das pessoas com deficiência visual. É indicada para pessoas cegas, com baixa visão e surdocega que precisam de independência e segurança em seus deslocamentos e em atividades diárias”, explica Silvia Costa Andreossi, Profissional de Educação Física e Orientação e Mobilidade do CTO da Laramara, que complementa:

“Ela extrai informações importantes sobre o ambiente, detecta possíveis obstáculos presentes nos trajetos percorridos e encontra com facilidade escadas, portas e outros objetos no ambiente. ”

Quando bem utilizada, a bengala longa – que funciona como uma extensão do corpo da pessoa com deficiência visual – identifica as variações no relevo do terreno como buracos, aclives, declives e escadas, antecipa obstáculos que estão abaixo da linha da cintura como alguns mobiliários urbanos e sensibiliza o próximo a ajudar com informações sobre travessia de ruas e na identificação de um ônibus, por exemplo.

A bengala foi desenvolvida em 1940 pelo professor norte-americano, Dr. Richard Hoover, para ajudar na locomoção dos cegos. Desde então, milhares de pessoas com deficiência visual foram beneficiadas com o recurso.

Para mais informações sobre o uso da bengala, e orientação e mobilidade das pessoas com deficiência visual, é possível acessar gratuitamente o e-book Caminhando Juntos – Manual das habilidades básicas de Orientação e Mobilidade , no site da Laramara – clique para acessar: 

https://laramara.org.br/caminhando-juntos-manual-habilidades-basicas-orientacao-mobilidade/

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