Os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, Chile, serão transmitidos pelos canais SporTV, a partir desta sexta-feira, 17, com a cerimônia de abertura. A solenidade começará às 20h30 no Estádio Nacional. Depois, o canal irá transmitir disputas de atletismo, natação, judô e futebol de cegos.
A competição continental será realizada de 17 a 26 de novembro, com a presença de 324 atletas brasileiros de 17 modalidades. Apenas as partidas de tênis de mesa começaram antes, nesta quinta-feira, 16.
São 190 homens e 134 mulheres, oriundos de 23 estados e do DF. Além deles, também foram convocados dez atletas-guia (atletismo), três calheiros (bocha) e dois goleiros (futebol de cegos).
Dos 324 competidores, 51 têm até 23 anos, 108 são cadeirantes, 79 conquistaram medalhas em Mundiais neste ano, 132 são estreantes no evento continental, 72 treinam nos Centros de Referência do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB ) e 11 disputaram o Parapan de Jovens, em Bogotá, Colômbia, no último mês de junho. A competição na capital chilena tem cerca de 1.900 esportistas de 31 países.
“Essa é a maior delegação paralímpica brasileira da história em Jogos Parapan-Americanos. Só temos a agradecer a todas as confederações, clubes, treinadores, equipes multidisciplinares e atletas pela dedicação e árduo trabalho desenvolvido ao longo dessa jornada. Esperamos manter o ritmo e o desempenho das nossas últimas participações. Nossos atletas chegam muito bem preparados aos Jogos e a nossa expectativa é de que trarão muitas medalhas para o Brasil”, afirmou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Na última edição do Parapan, em Lima, no Peru, em 2019, o país entrou para história com recorde de conquistas. A delegação brasileira chegou à inédita marca de 308 medalhas, entre as quais 124 de ouro, 99 de prata e 85 de bronze. Nunca nenhum país alcançou tantas vitórias em uma única edição de Parapan.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro
IMAGEM/CRÉDITO: Velocista Ricardo Mendonça, campeão mundial nos 100m da classe T37, aponta para câmera durante Mundial de Paris | Foto: Alessandra Cabral/CPB