Praticamente metade das empresas metalúrgicas de Osasco e Região têm em seus quadros de funcionários trabalhadores com deficiência cumprindo a Lei de Cotas ou até mais.
Aquelas que negligenciam as contratações começaram a ser fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho. Entre setembro e outubro do ano passado 55% das empresas fiscalizadas foram multadas por não contratarem pessoas com deficiência, mesmo recebendo prazos elásticos para seu enquadramento legal.
Para Carlos Clemente, dirigente sindical, “a direção do sindicato reuniu-se com a Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo, em 30 de janeiro, para apoiar o retorno da fiscalização. Diante do Superintendente Marcus Alves de Mello o sindicato alertou que é necessário insistir com as empresas negligentes para que cumpram a Lei, porque todas querem as pessoas com deficiência como consumidores de seus produtos e serviços, mas estão negando o direito delas também comporem seus quadros de funcionários. E isto é inaceitável”.
Principais resultados da movimentação nas 40 empresas | Nº de Empresas | Porcentagem (%) |
Empresas autuadas por não cumprirem a cota | 22 | 55,0% |
Empresas regularizaram durante a fiscalização | 6 | 15,0% |
Empresas regularizadas na chegada da fiscalização | 4 | 10,0% |
Empresas autuadas por embaraço à fiscalização | 4 | 10,0% |
Empresa irregular, mas não foi autuada por ser EPP | 1 | 2,5% |
Fiscalização transferida para a matriz, em Minas Gerais | 1 | 2,5% |
Fiscalização não aconteceu porque o fiscal foi em outro endereço | 1 | 2,5% |
Empresa estava desobrigada no ato da fiscalização | 1 | 2,5% |
Fonte: Relatórios de Inspeções das Fiscalizações realizadas entre maio e outubro de 2023