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  • sex. nov 22nd, 2024

Lideranças alertam sobre perigos da flexibilização da Lei de Cotas PcD no mercado de trabalho

Lideranças alertam sobre perigos da flexibilização da Lei de Cotas PcD no mercado de trabalho

Na quarta, 31, em debate promovido pela Unilehu –  Universidade Livre para a Eficiência Humana e ITC – Instituto Theodoro Cassins foram analisados os riscos da flexibilização da Lei de Cotas e da Lei da Aprendizagem (lei 8.213/1991), que trata da inclusão das Pessoas com Deficiência no mercado de trabalho.

O encontro no ITC debateu o pronunciamento do Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho que, recentemente, questionou a Lei de Cotas para Pessoas Com Deficiência (lei 8.213/1991), que estabelece a contratação de trabalhadores com deficiência em empresas com 100 ou mais funcionários.

Durante o evento, outro objetivo foi mostrar como a Lei de Cotas ajudou a inserir os PCDs no mercado de trabalho, garantindo a inclusão e a cidadania para essas pessoas.

Participaram do encontro na sede do ITC os profissionais da Unilehu, dirigentes sindicais de várias categorias e lideranças de entidades ligadas a luta dos PCD´s.

Segundo o ministro, as “as empresas não podem ser punidas com autuação pesada por não cumprir a cota se elas não têm condições naturais de cumprimento, mas ela pode contribuir”. A manifestação do ministro foi feita durante o lançamento do ‘Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes’, ocorrido no final de dezembro último.

O pronunciamento de Marinho repercutiu entre as entidades que lutam pela inclusão dos PCDs. “Criticar a Lei de Cotas é criticar e dificultar a luta pela inclusão das Pessoas Com Deficiência. Se tem empresas com dificuldade de cumprir com a lei, o governo que desenvolva uma fórmula de ajudar essas empresas. Criticar uma lei  que veio para favorecer e promover a inclusão é um retrocesso”, diz Sérgio Butka, presidente do Instituto Theodoro Cassins, que visa  promover e desenvolver projetos de cidadania e políticas públicas.

Encaminhamentos

Os participantes aprovaram e iniciaram a criação de um documento à ser enviando ao ministro do trabalho e emprego, Luiz Marinho, alertando sobre os perigos da flexibilização da lei. Foi aprovado também a criação de um fórum permanente de direito à inclusão, o Paraná Inclusivo.

Fonte: https://simec.com.br/

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