Dia 20 de março é celebrado o Dia Nacional de Atenção à Disfagia
A disfagia, condição pouco conhecida, é uma alteração na deglutição que pode ocorrer com maior frequência em idosos e bebês. Tamanho o risco da dificuldade em passar o alimento da boca ao esôfago para seguir ao estômago, que a síndrome pode causar desnutrição, desidratação, pneumonia por aspiração e até levar a morte do paciente.
Os sintomas comuns são engasgos, tosse após as refeições, dor ao engolir, dificuldade ou lentidão em se alimentar e sensação de alimento parado na garganta. A disfagia pode ter diferentes causas, entre elas neurológicas, mecânicas (alterações nas estruturas), por efeito colateral de medicamentos e devido ao envelhecimento.
Cerca de 25% dos idosos ativos, saudáveis e independentes já apresentam algum sintoma de alteração na deglutição, como dificuldade para engolir comprimidos, engasgos com saliva e líquidos, segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia,
A médica otorrinolaringologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), Dra. Maria Dantas Godoy explica que o diagnóstico inicial, normalmente, é feito por otorrinos. “Nós averiguamos a parte inicial do trato digestivo, começando pela garganta, e, para fechar o diagnóstico, além da anamnese, são solicitados exames para que o tratamento adequado seja indicado o mais breve possível, já que a dificuldade da deglutição pode gerar perda de peso e infecções”, explica.
O tratamento começa após o diagnóstico e pode ter estimulação da musculatura, para promover mastigação mais lenta, bem como tratamento fonoterápico que tem por objetivo proteger a parte respiratória, como traquéia, brônquios e pulmão, com exercícios vocais.
A condição em recém-nascidos pode diminuir a expectativa de vida. Normalmente, a disfagia ocorre em bebês prematuros em que a parte neurológica não está maturada ainda.
No dia 20 de março é celebrado o Dia Nacional de Atenção à Disfagia que reforça a importância de se alertar sobre a síndrome.
Sobre o Iamspe
O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe) é o sistema de saúde do servidor público estadual. Com uma rede de assistência própria e credenciada presente em mais de 160 municípios, o Iamspe oferece atendimento a 1,3 milhão de pessoas, entre funcionários públicos estaduais e seus dependentes.
São mais de duas mil opções de atendimento no Estado, incluindo hospitais, clínicas de fisioterapia, médicos e laboratórios de análises clínicas e de imagem, além de postos de atendimentos próprios no interior, os Ceamas, e o Hospital do Servidor Público Estadual, na Capital. O Iamspe é um órgão do Governo do Estado de São Paulo, vinculado à Secretaria de Gestão e Governo Digital.