A presença de trabalhadores com deficiência nas indústrias metalúrgicas de Osasco e região atingiu a marca de 84,1%. É o que mostra a 18ª Pesquisa Lei de cotas – Trabalhadores com Deficiência no Setor Metalúrgico, divulgada hoje, pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco.
O estudo teve o apoio da Gerência Regional do Trabalho de Osasco e do Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho da SRTE- SP, cujos representantes estiveram no lançamento.
“A inclusão é tarefa de toda sociedade, não adianta só a fiscalização, tem que ter a participação do sindicato, tem que ter informação e a compreensão da sociedade”, defende o Superintendente Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, Marcus Alves de Mello.
De acordo com Gilberto Almazan, Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, “a presença de trabalhadores com deficiência tem avançado nas empresas metalúrgicas nos últimos anos. A 18ª pesquisa “Lei de Cotas – Trabalhadores com deficiência no setor metalúrgico de Osasco e Região”, realizada pelo Sindicato com o apoio da Gerência Regional do Trabalho em Osasco e do Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho da SRTE/SP, demonstra que foi atingido 84,1% de ocupação das vagas da Lei de Cotas no setor. Outro destaque é que 46,3% das empresas cumprem 100% ou mais das contratações previstas em Lei. Em praticamente todos os ramos na metalurgia, independente do município onde estão instaladas, ou seu porte, a maioria das empresas metalúrgicas já carrega um histórico de convivência com os trabalhadores com deficiência, o que é comprovado quando se compara pesquisas anteriores e seus extremos: quem cumpre integralmente a Lei, ou até mais, e quem não contrata ninguém. Fato animador é a constatação de que 100% das empresas desobrigadas a cumprir a Lei na atual pesquisa, por “encolherem” nos últimos anos, mantiveram trabalhadores com deficiência em suas instalações”.
A pesquisa completa está disponível em