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  • qui. nov 21st, 2024

Professor tem papel fundamental para estimular inclusão em sala de aula

Professor tem papel fundamental para estimular inclusão em sala de aula

Segundo neuropedagoga Mara Duarte, profissionais têm a capacidade de influenciar diretamente o desenvolvimento e a experiência de aprendizagem

Quando se trata de inclusão, os professores desempenham um papel fundamental, pois estão na linha de frente do processo educacional e têm como missão entender as diferenças de cada aluno para que possam adotar estratégias práticas que facilitem e estimulem o aprendizado. 

Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista, além de diretora da Rhema Neuroeducação, que atua com o objetivo de oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no processo do neurodesenvolvimento e da neuroeducação infantil, tanto nas áreas cognitivas e comportamentais, quanto nas afetivas e sociais, os professores têm a capacidade de influenciar diretamente o desenvolvimento e a experiência de aprendizagem de todos os alunos, especialmente dos neurodivergentes, com necessidades especiais ou que enfrentam barreiras sociais e culturais. “O papel do professor é essencial para garantir que a inclusão não seja apenas um princípio teórico, mas uma prática real e eficaz no ambiente escolar”, afirma. 

De acordo com a neuropedagoga, todo professor tem a missão especial de educar os alunos e realizar um trabalho diário de inclusão. “Tudo parte do professor e da forma como ele trabalha ao facilitar o processo de inclusão em sala de aula. Por isso, é importante que ele esteja sempre atualizando seu conhecimento, a fim de reunir os saberes teóricos e metodológicos fundamentais para intervir”, diz Mara Duarte.

Para a especialista, é fundamental que o professor esteja preparado para saber reconhecer e lidar com todo tipo de diferença e situação em sala de aula. “Algo que consideramos fundamental, por exemplo, é que todo professor saiba Libras. Quando os professores aprendem, eles se capacitam para se comunicar efetivamente com alunos surdos, garantindo que esses alunos tenham acesso pleno ao conteúdo escolar e possam participar ativamente das atividades em sala de aula”, exemplifica. 

Confira como o professor pode auxiliar na inclusão de forma prática em sala de aula:

Criando um ambiente acolhedor: Cabe ao professor criar um ambiente que valorize a diversidade e promova a aceitação de todas as diferenças. “Isso ajuda a construir um espaço onde todos os alunos se sentirão seguros e respeitados”, avalia Mara Duarte. 

Adaptando métodos de ensino: Para incluir e educar alunos neurodivergentes ou com necessidades especiais, o professor precisa adaptar métodos de ensino, o que pode incluir o uso de materiais didáticos diferenciados, estratégias inclusivas e a modificação de avaliações.

Incentivando a participação: Ao incentivar a participação ativa de todos os alunos, o professor garante que todos tenham a oportunidade de expressar suas ideias e contribuir.

Estimulando a empatia: Cabe ao professor estimular valores como empatia, respeito e solidariedade. “Isso ajuda a criar uma cultura escolar mais inclusiva e tolerante em sala de aula e, consequentemente, na sociedade”, afirma Mara.

Sobre Mara Duarte da Costa

Mara Duarte da Costa é neuropedagoga, psicopedagoga, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse instagram.com/maraduartedacosta

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