Turmas do Colégio Marista Glória buscam uma maior conscientização sobre as dificuldades e desafios enfrentados por atletas com deficiência
Os Jogos Paralímpicos Paris 2024 estão sendo realizados de 28 de agosto a 8 de setembro de 2024, reunindo mais de 4.400 dos melhores atletas paralímpicos do mundo. Atualmente, os Jogos Paralímpicos estão entre os maiores eventos esportivos do planeta, com cada edição atraindo mais interesse do público.
São 4.400 pessoas com deficiências – sendo 1.859 mulheres – de 185 Comitês Paralímpicos Nacionais nas disputas por medalhas. Representando o Brasil na capital francesa são 254 atletas – maior delegação da história em torneios internacionais. No total, estão sendo disputadas 22 modalidades, divididas em 18 locais de competição, os mesmos utilizados na Olimpíada.
Os alunos dos 7ºs, 8ºs e 9º anos do Ensino Fundamental – Anos Finais, sob responsabilidade do professor de Educação Física, Maurício Segatto Lourenço, do Colégio Marista Glória, localizado na Zona Central de São Paulo (SP), estão participando de um projeto que promove a vivência em algumas modalidades paralímpicas.
Além de pesquisar sobre a origem, os esportes praticados e as regras das Paralimpíadas, os alunos estão tendo aulas práticas de vôlei sentado, basquete em cadeira de rodas e bocha paralímpica. As atividades são interdisciplinares, pois também englobam o ‘Interioridade’ – um projeto marista que desenvolve habilidades emocionais e sociais por meio de vivências e reflexões sobre o autoconhecimento, promovendo o exercício da empatia, diálogo para a resolução de conflitos e a entender-se para poder lidar com o que se sente, com o que se faz, com os desafios que se impõem, acolhendo melhor a si e aos outros – ministrado pela professora Adriana Trigolo.
De acordo com o professor Maurício Segatto Lourenço, as atividades paralímpicas para estudantes são uma excelente maneira de aumentar a conscientização sobre as dificuldades e desafios enfrentados por atletas com deficiência. “Ao experimentar essas atividades, os alunos podem desenvolver uma maior empatia e compreensão, além de reconhecer a importância da inclusão no esporte e na sociedade em geral”, explica o docente.
Em Tóquio 2020, o Brasil terminou em 7º lugar no quadro de medalhas com 72 conquistas (22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze). Na Rio 2016, também foram 72 medalhas (14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze).