Transformação e empoderamento: como o apoio do IJC faz a diferença na vida das pessoas com deficiência
Em homenagem ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado no dia 21 de setembro, o Instituto Jô Clemente (IJC) destaca algumas pessoas que são protagonistas na busca de inclusão social e combate do capacitismo: Rian Rocha, Sulamita de Souza, Talita Ferreira e Stephanie Lima desempenham papéis significativos na causa. A data, estabelecida pela Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1984 e ratificada pela Lei Nº 11.133 em 2005, reforça o compromisso com uma sociedade que valorize os direitos humanos de todas as pessoas.
Apesar dos avanços significativos nas últimas décadas, ainda há muito a ser feito para garantir a plena inclusão social e eliminar as barreiras que afetam a vida de milhões de brasileiros. Segundo o Censo 2022, há 18,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil, representando aproximadamente 8,9% da população.
Na luta por direitos, Rian Rocha, Autodefensor, desempenha um papel importante de protagonismo da pessoa com Deficiência Intelectual.
“Quero ser a mudança dentro da Câmara Municipal de São Paulo e transformar vidas como a minha”, declara Rian Rocha
Rian Rocha sempre sonhou em fazer a diferença na política. Com o suporte do Instituto Jô Clemente (IJC), ele iniciou sua carreira na Câmara Municipal e, recentemente, deu um passo significativo ao se candidatar a vereador. “Meu sonho sempre foi ser agente de mudança. O IJC me deu as ferramentas e o apoio necessários para me envolver na política e lutar pelos direitos que acredito serem essenciais para nossa comunidade”, conta Rian.
“Incentivar as pessoas com deficiência a terem uma vida autônoma e conquistarem sua independência é um dos meus propósitos”, diz Stephanie Lima
Com o desejo de implementar políticas inclusivas, Stephanie Lima é assistente de Advocacy no Instituto Jô Clemente (IJC). Ela trabalha para incidir em políticas que atendam às necessidades das pessoas com deficiência. Além da sua atuação no Instituto, recentemente, foi eleita Conselheira Titular do Conselho Municipal de Direitos da Juventude de São Paulo. “Minha experiência no IJC mostrou como é importante dar voz às pessoas com deficiência”, afirma Stephanie.
Outra fala importante é a de Sulamita de Souza, Autodefensora, iniciou sua carreira no Instituto Jô Clemente (IJC) como Jovem Aprendiz no Palácio dos Bandeirantes e hoje atua em um projeto que tem como objetivo incentivar a autodefensoria junto às crianças e adolescentes. “O Programa de Inclusão Profissional do IJC foi a porta de entrada na minha jornada. Desde então, tenho trabalhado para promover a autodefensoria junta a crianças com Deficiência Intelectual e Autismo”, relata.
“Vou ajudar a construir uma sociedade mais inclusiva e acessível para todas as pessoas”, diz Sulamita
A Autodefensora no Instituto Jô Clemente (IJC), Talita Ferreira iniciou sua jornada com o desejo de promover a igualdade de gênero, ações em prol do desenvolvimento sustentável, mas encontrou sua vocação na autonomia das pessoas com deficiência. Recentemente, conquistou uma cadeira no Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, representando as necessidades das pessoas com Deficiência Intelectual e Autismo “Participar do Conselho e trabalhar com a comunidade me permite lutar por um mundo onde todos tenham a oportunidade de alcançar seu pleno potencial”, afirma Talita.
“Estou nessa causa para ajudar milhares de pessoas!”, relata Talita.
Estas histórias ilustram o impacto significativo que o apoio e o empoderamento podem ter na vida das pessoas. “Essas histórias representam de forma viva e inspiradora a missão do Instituto Jô Clemente (IJC), que há 63 anos por meio de iniciativas como escolaridade, Emprego Apoiado e assessoria jurídica às famílias, o IJC se empenha em promover a autonomia e a inclusão social. Cada experiência é uma prova concreta do impacto positivo que o Instituto tem na vida dessas pessoas, destacando a importância de seu trabalho na construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária” afirma Daniela Mendes, Superintendente Geral do Instituto Jô Clemente (IJC).
Sobre o Instituto Jô Clemente (IJC)
O Instituto Jô Clemente (IJC) é uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que há mais de 63 anos promove saúde e qualidade de vida às pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras, além de apoiar a sua Inclusão Social e a Defesa de Direitos, disseminando conhecimento por meio de pesquisas científicas. Com o pioneirismo e a inovação como premissas, propicia o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às famílias sobre os direitos das pessoas com Deficiência Intelectual.
Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o Laboratório do Instituto Jô Clemente (IJC) é o maior do Brasil em número de exames realizados e oferece, atualmente, 100% do Teste do Pezinho Ampliado na rede pública do município de São Paulo, contemplando o diagnóstico precoce de cerca de 50 doenças, incluindo dezenas de condições raras e quase 70% dos exames do Teste do Pezinho no Estado de São Paulo, contemplando 7 doenças (toxoplasmose, a sétima doença, em implantação). É também um centro de referência no tratamento de fenilcetonúria, deficiência de biotinidase e hipotireoidismo congênito, doenças detectadas no Teste do Pezinho que podem evoluir para a Deficiência Intelectual se não tratadas corretamente.