Especialista sugere alternativas para amenizar a condição, comum em pessoas com mobilidade reduzida
A incontinência urinária é um distúrbio que acomete milhões de pessoas, e pode surgir em todas as idades. Causada por diversos fatores, como lesões no assoalho pélvico, envelhecimento ou fraqueza do músculo, é comum em pessoas com mobilidade reduzida, que fazem uso de cadeira de rodas. Isso ocorre normalmente pela presença de alterações na medula, causadas por lesões. Nesses casos, o surgimento das lesões medulares pode originar disfunções na bexiga ou até neurológicas, favorecendo o aparecimento da incontinência urinária.
Apesar de ser uma condição com tratamento, existem maneiras e possibilidades de amenizar o desconforto e minimizar o incômodo diário, com alternativas que trarão qualidade de vida e saúde física e emocional para as pessoas cadeirantes.
A Bigfral e o Dr. Valter Honji, médico especialista em urologia e Vice-presidente da Associação Brasileira Pela Continência B. C. Stuart, instituição parceira da marca, trazem algumas dicas que podem aliviar a rotina das pessoas que precisam lidar com a perda involuntária de urina.
1) Ingestão controlada de água e alimentos ricos em líquidos: com os vazamentos e perda de urina, o corpo perde água, que precisa ser reposta. A presença da incontinência não pode minar a hidratação, que é essencial para o bom funcionamento do organismo. Uma dieta baseada em alimentos ricos em água trará benefícios que serão traduzidos em qualidade de vida, qualidade do sono e abastecimento de energia.
2) A fisioterapia pélvica pode auxiliar no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, contribuindo para melhoria do controle motor e sustentação dos órgãos pélvicos, como a bexiga. Os exercícios fornecem benefícios que trarão melhores condições no esvaziamento urinário para as pessoas cadeirantes, que contribuirão no bem-estar a curto, médio e longo prazo.
3) Uso de calcinhas e cuecas descartáveis, que vestem de maneira confortável e se adaptam ao corpo, são testadas dermatologicamente e com inibidor de odores.
“É possível adotar medidas que ajudem a controlar e a lidar de forma mais tranquila com a incontinência no dia a dia, realizando os cuidados necessários e o tratamento do distúrbio sem preconceitos. A qualidade de vida está atrelada ao conforto e higiene, fatores importantes na manutenção da rotina de uma pessoa cadeirante, ou com mobilidade reduzida”, finaliza Honji.