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  • qui. nov 21st, 2024

Quanto tempo você dedica à causa da inclusão social de pessoas com deficiência?

Quanto tempo você dedica à causa da inclusão social de pessoas com deficiência?

Relatório mostra que o Brasil ocupa a 86ª posição em generosidade global, mas é preciso trabalhar em ações concretas para garantir oportunidades iguais para todas as pessoas.

Em um contexto em que a solidariedade e a inclusão podem transformar realidades e convidar as pessoas a serem mais generosas, uma pergunta fica no ar: quantas horas as pessoas dedicam para promover oportunidades para pessoas com deficiência ?
 

O recente relatório do World Giving Index 2024, realizado pela Charities Aid Foundation (CAF), é uma das maiores pesquisas sobre doação já produzidas, com milhões de pessoas entrevistadas em todo o mundo, e revela que o Brasil ocupa a 86ª posição em generosidade global, avançando três posições em comparação ao ano anterior. Apesar desse progresso, a inclusão de pessoas com deficiência continua a ser um tema que demanda atenção e uma mobilização efetiva para a inclusão na sociedade. Em um mundo onde 4,3 bilhões de pessoas se engajaram em atos de generosidade, a reflexão sobre o papel do Brasil nesse cenário se torna ainda mais relevante.
 

O ranking global ainda destaca a Indonésia como o país mais generoso, com 90% da população contribuindo financeiramente para Organizações Não Governamentais (ONGs) e 65% de pessoas doando seu tempo. O Quênia e Cingapura também se destacam, mostrando avanços significativos nas práticas de filantropia e voluntariado. Em contraste, o Brasil, embora tenha registrado que 65% da população se dedica a ajudar pessoas, ainda enfrenta desafios consideráveis para priorizar a inclusão de pessoas com deficiência em sua agenda de generosidade.
 

De acordo com dados do IBGE de 2010, o Brasil tem 45 milhões de pessoas com deficiência, o que representa quase 24% da população, e ainda lida com barreiras para garantir a inclusão, acessibilidade e oferecer o apoio adequado para essas pessoas.
 

Pessoas com deficiência têm maior dificuldade para acessar direitos fundamentais como saúde, emprego, moradia, transporte e educação, além de apresentarem maiores taxas de pobreza e vulnerabilidade social (Dados da OMS – Organização Mundial da Saúde – 2012).
 

“A inclusão de pessoas com deficiência não depende apenas de políticas públicas, mas também do engajamento da sociedade. Cada ato de generosidade pode ter um impacto profundo e duradouro na vida de pessoas que enfrentam barreiras diariamente” afirma Carla da Nóbrega, Gerente de Mobilização de Recursos, do Instituto Jô Clemente (IJC), Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que promove saúde, Inclusão Social, Defesa de Direitos e qualidade de vida às pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras.
 

Os dados do World Giving Index refletem também a necessidade de iniciativas focadas na inclusão. A mobilização em torno desse assunto é essencial para promover a igualdade de oportunidades e garantir que todas as pessoas possam participar plenamente da sociedade.
 

“Cada pessoa pode fazer a diferença, seja dedicando seu tempo como voluntário ou contribuindo com doações que serão investidas em projetos que promovem a inclusão. A colaboração da sociedade é fundamental para garantir que a inclusão de pessoas com deficiência não seja apenas uma meta, mas uma realidade vivida por todos”, finaliza Carla.


Sobre o Instituto Jô Clemente (IJC)

O Instituto Jô Clemente (IJC) é uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que há mais de 63 anos promove saúde e qualidade de vida às pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras, além de apoiar a sua Inclusão Social e a Defesa de Direitos, disseminando conhecimento por meio de pesquisas científicas. Com o pioneirismo e a inovação como premissas, propicia o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às famílias sobre os direitos das pessoas com Deficiência Intelectual.
 

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