fbpx
  • ter. nov 26th, 2024

Novo Viver sem Limite completa um ano com ações que ampliam direitos das pessoas com deficiência no Brasil

Novo Viver sem Limite completa um ano com ações que ampliam direitos das pessoas com deficiência no Brasil

Plano nacional é coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e já entregou cerca de 1.500 ônibus acessíveis, salas multissensoriais em aeroportos e ofertou 250 mil vagas para formação de professores

Novo Viver sem Limite completa um ano neste sábado (23) com ações que estão garantindo direitos e construindo um Brasil mais inclusivo. Lançado em novembro de 2023, o Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência é coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) e resultou, até o momento, na entrega de ônibus acessíveis, salas multissensoriais em aeroportos, investimentos na área da saúde e na formação de professores de todo país.

A exemplo do que ocorreu com a primeira edição do Viver sem Limite, que transformou a partir de 2011 o desenvolvimento da política nacional sobre o tema, a proposta atual prevê R$ 6,5 bilhões de investimentos. Até o momento, o plano garantiu a aquisição de 1446 ônibus escolares acessíveis e o reajuste de 35% no valor do custeio dos Centros Especializados em Reabilitação (CERs), que disponibilizam serviços de reabilitação física, visual, auditiva e intelectual em todas as regiões do país.

A partir do planejamento e implementação das políticas públicas e das coalizões intersetoriais estabelecidas pelo plano, o governo brasileiro viabilizou, em poucos meses, a oferta de 250 mil vagas de curso para educação inclusiva voltado para professores, a entrega de salas multissensoriais para pessoas neurodivergentes em aeroportos – além de disponibilizar 28 laboratórios de Tecnologia Assistiva com o objetivo de promover o avanço científico, inovador e empreendedor na área tecnológica brasileira.

Participação social

No lançamento do plano nacional, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a política pública segue o compromisso de não deixar ninguém para trás. “O Viver Sem Limite simboliza e reforça esse compromisso, pois volta ainda mais amplo do que já era, com mais ações e fruto de ainda mais debate com a sociedade”, disse.

O Novo Viver sem Limite foi construído após reuniões em 12 capitais e de duas consultas públicas com mais de 2,5 mil contribuições. “O plano, nesta perspectiva, é uma conquista histórica dos movimentos sociais e reforça que é com a participação social de todas as pessoas, com e sem deficiência, que a vida há de melhorar”, avalia a secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella.

Avanço

Até o momento, sete estados aderiram ao Novo Viver sem Limite: Piauí, Maranhão, Bahia, Paraíba, Ceará, Alagoas e Pernambuco. Outros estados, como Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul, estão em processo avançado de adesão.

A adesão mais recente foi a do estado de Pernambuco, que aconteceu no mês passado. Na oportunidade, a ministra Macaé Evaristo ressaltou que o plano é fundamental para assegurar a cidadania das pessoas com deficiência. “A gente não será uma república democrática enquanto nós tivermos setores e pessoas da nossa população excluídas do direito à própria existência. Nossa tarefa é o ‘Ubuntu’ que, na filosofia africana, quer dizer humanidade para todos”, pontuou.

Neste sentido, o diretor de Relações Institucionais da SNDPD, Antônio José Ferreira, destaca a importância da articulação entre o governo federal, estados, municípios e a sociedade civil para consolidar de forma permanente a política nacional voltada às pessoas com deficiência. “Com o avanço do processo de adesão dos estados ao Novo Viver sem Limite, iniciamos a articulação com os representantes dos municípios. A previsão é de que as adesões das prefeituras sejam formalizadas no início do próximo ano”, afirma.

O gestor ressalta que o Novo Viver sem Limite nasceu sintonizado com as análises mais amplas sobre a deficiência. “O plano tem a missão de romper paradigmas assistencialistas e fortalecer a autonomia, o empoderamento e o reconhecimento das pessoas como sujeitos de direitos. Em um ano desde o lançamento, é possível ver o resultado deste trabalho modificando vidas e chegando nos territórios”, acrescenta o gestor.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDHC

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *