A companhia destaca o impacto positivo da inclusão no fortalecimento de equipes

Segundo o IBGE, o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência, cerca de 8,9% da população, no entanto, a participação no mercado de trabalho ainda enfrenta obstáculos estruturais e culturais, que precisam ser superados. Embora a legislação brasileira exija a inclusão de pessoas com deficiência em empresas com mais de 100 colaboradores, a realidade é que a inserção dessas pessoas ainda está abaixo da média nacional, especialmente quando se trata de cargos de liderança.

As empresas, muitas vezes, enfrentam desafios significativos para integrar pessoas com deficiência, como preconceito, falta de infraestrutura acessível e a escassez de programas de conscientização. Contudo, setores como o de tecnologia estão liderando uma mudança de mentalidade, adotando práticas inclusivas que não apenas beneficiam a sociedade, mas também geram novos horizontes de inovação e desenvolvimento. 

Dentro desse cenário, a Getnet Brasil, empresa de tecnologia especializada em soluções de pagamento e parte do grupo global PagoNxt, do Santander, reforça seu compromisso com a promoção da diversidade, equidade e inclusão. A companhia tem trabalhado ativamente para integrar e desenvolver pessoas com deficiência, implementando ações que buscam garantir um ambiente de trabalho mais acessível e acolhedor. Parte dessas iniciativas é liderada pelo grupo de afinidade de pessoas com deficiência da companhia, o “Get Sem Limites”, que, juntamente com a equipe de diversidade da Getnet, promove eventos e campanhas de conscientização, além de agendas de sensibilização com lideranças e colaboradores. 

Já em relação ao desenvolvimento profissional, a Getnet promove o “Programa Diferentes Somos Únicos”, que reúne todas as ações de diversidade da empresa e tem como um dos propósitos desenvolver e acelerar a carreira de colaboradores que se enquadrem nos grupos de afinidades. 

“A inclusão deve ser vista não apenas como uma questão de justiça social, mas como uma estratégia inteligente e eficaz para as empresas se tornarem mais ágeis, competitivas e preparadas para um mercado cada vez mais diverso”, afirma Rogerio Said, Vice-presidente de People, Marketing e Costumer da Getnet Brasil.

Marcos Barbosa, coordenador de pré-implantação da Getnet, é um exemplo inspirador de como ambientes inclusivos podem transformar vidas e carreiras. Nascido com uma má formação na perna e no pé esquerdo, ele enfrentou o estigma do capacitismo e, por anos, omitiu sua deficiência para não ser preterido em processos seletivos. “Passei por diversas situações de preconceito, tanto racial quanto capacitista. Fui recusado em vários processos seletivos simplesmente por me declarar como pessoa com deficiência”, relembra. 

Foi na Getnet, no entanto, que o atual coordenador encontrou um ambiente acolhedor, que respeita a diversidade e valoriza as diferenças, criando condições para que ele se sentisse encorajado a se autodeclarar como pessoa com deficiência. “Aqui, a empresa respeita e valoriza meu trabalho, sem distinção de etnia ou deficiência. Encontrei um espaço seguro, que me permitiu crescer profissionalmente e conquistar um cargo de liderança”, compartilha Marcos com entusiasmo. Esse tipo de suporte, aliado ao respeito e à valorização da diversidade, tem sido fundamental para seu crescimento pessoal e profissional dentro da empresa.

A empresa também tem adotado políticas inovadoras, como a flexibilidade de home office, especialmente para colaboradores com deficiência. Essa medida garante maior acessibilidade e qualidade de vida, considerando as dificuldades relacionadas à mobilidade urbana que muitas dessas pessoas enfrentam. O podcast DiversiTalks, criado em 2023, se tornou o nosso principal canal interno que permite o debate sobre Diversidade, Equidade e Inclusão, com o objetivo engajar todos os colaboradores, criando um ambiente corporativo mais consciente, colaborativo e plural. “Ter uma equipe diversa não apenas promove inclusão, mas também estimula a inovação. É nosso papel como empresa construir um mercado de trabalho mais acessível e inclusivo”, observa Rogerio Said.