Socialtech referência em acessibilidade para a comunidade surda comemora uma década de impacto social e mira expansão no setor público e privado
De acordo com dados do IBGE, 5% da população brasileira têm algum tipo de deficiência auditiva, totalizando cerca de 10 milhões de pessoas. Dessas, 2,3 milhões possuem um grau severo da condição. A falta de acessibilidade e inclusão limita o acesso dessa parcela de cidadãos a direitos e oportunidades básicos, como a educação e o ingresso no mercado de trabalho.
É essa realidade que o ICOM, socialtech líder e pioneira do país em serviços de inclusão e comunicação acessível para colaboradores, consumidores e cidadãos surdos, trabalha para mudar. O app completou 10 anos em abril com um importante marco: a expectativa de crescimento de 58% em 2025, em relação ao ano anterior. Reconhecida pela ONU como solução de Inovação Pública, a organização tem ampliado sua atuação junto a órgãos públicos e empresas privadas, promovendo acessibilidade e inclusão com uso de tecnologia de ponta.
Criada a partir da Fundação AME – Organização sem fins lucrativos, que há mais de três décadas atua na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, o ICOM se consolidou como referência nacional em acessibilidade comunicacional. Com milhares de usuários ativos em sua plataforma, a socialtech possibilita a inclusão de diversos membros da comunidade surda por todo o Brasil, tanto em locais pertencentes ao setor público quanto privado.
Para José Araújo Neto, fundador da AME e CEO do ICOM, os 10 anos simbolizam não apenas a trajetória da instituição, mas um avanço na consciência social sobre acessibilidade.
“Chegar aos 10 anos com solidez e reconhecimento nacional mostra que a inclusão é possível quando há compromisso, tecnologia e escuta ativa da comunidade surda. Seguiremos firmes, ampliando nossas soluções e fortalecendo parcerias que geram transformação real na vida das pessoas”, afirma.
ICOM reafirma seu compromisso
Com mais de 50 mil atendimentos realizados por mês em sua plataforma e centenas de intérpretes de Libras certificados em todo o País, o ICOM se destaca na luta por mais inclusão e acessibilidade dos surdos nos diferentes campos da sociedade brasileira.
Segundo dados do IBGE, existem 10 milhões de pessoas atualmente no Brasil com algum grau de surdez e muitas delas enfrentam dificuldades em seu cotidiano diariamente, com muitas não sendo alfabetizadas em português, sendo obrigadas a lidar com atendimentos de diferentes espaços que não possuem o treinamento e o preparo necessários para ter uma comunicação adequada a realidade desse público.
Ao longo da última década, o ICOM direcionou seus recursos excedentes para financiar projetos sociais da comunidade surda, como, por exemplo, a Comunidade Brasileira de Desportes de Surdos (CBDS) e a Federação Nacional de Educação e Integração aos Surdos (Feneis). Segundo Mônica Lupatin, Diretora de Negócios do ICOM, o modelo de impacto da socialtech é o que garante sua sustentabilidade e relevância.
“Mais do que tecnologia, o ICOM é uma ponte entre a inovação e a justiça social. Atuamos com propósito e estratégia, ouvindo a comunidade e propondo soluções que geram acesso à informação, educação, trabalho e consumo. Os próximos anos serão de ainda mais impacto e crescimento”, destaca.
Com presença consolidada em diversos estados e parcerias com instituições públicas e privadas, o ICOM reforça seu compromisso em transformar a acessibilidade comunicacional no Brasil, buscando novos clientes nos mais diversos ramos da economia e focando em diversos municípios que têm demonstrado interesse em implementar a plataforma em seus serviços.
“Empresas e governos que investem em acessibilidade não apenas cumprem uma obrigação legal, mas demonstram compromisso com a diversidade e inovação. Estamos vendo isso cada vez mais, felizmente, o que me enche de esperança e alegria para um futuro melhor tanto para surdos quanto ouvintes”, concluí Araújo.