• dom. jun 1st, 2025

Advogado goiano faz história como primeiro autista a palestrar no STJ

Advogado goiano faz história como primeiro autista a palestrar no STJ

Advogado goiano faz história como primeiro autista a palestrar no STJ: Dr. Erick Tapajós tem se destacado como porta-voz da causa autista 

O advogado goiano Erick Tapajós, vice-presidência jovem da Comissão de Direito das Pessoas com Deficiência (CDPcD) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), se tornou o primeiro profissional autista de Goiás a participar, como palestrante, de um evento oficial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A participação dele ocorreu na última terça-feira (20), durante o 1º Simpósio STJ: Autismo e Justiça, realizado em Brasília. Trata-se de um fato marcante para advocacia goiana e luta pelos direitos das pessoas com deficiência: 

“Estou muito feliz com esse convite. Nunca sonhei em ser convidado para um evento dessa magnitude, ainda mais como palestrante. Nunca palestrei. Mas, sei que isso é um propósito de Deus na vida das pessoas. Serei o primeiro advogado autista do Estado de Goiás a participar de um evento desse porte. Na luta pela inclusão e justiça”. 

Ao lado de representantes do Judiciário e da advocacia de diferentes regiões do país, ele integrou a mesa-redonda “Entre vidas e sentenças: experiências que humanizam a Justiça”. Erick levou ao ao simpósio uma reflexão sensível e diretamente conectada às vivências de pessoas no espectro autista, demonstrando ser um porta-voz da causa 

Participaram do debate o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Caio Marinho; o juiz do Tribunal de Justiça do Paraná, Luís Ricardo Fulgoni; a presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo da OAB-AC, Andressa Schulz Calado; e o membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com TEA da OAB-AP, Jairo Pereira Santana Junior. 

Durante sua fala, Erick Tapajós destacou a importância de tornar efetiva a legislação que protege as pessoas neurodivergentes. “Cada experiência é singular, mas há algo universal: todas precisam de dignidade, respeito e pertencimento”, pontuou o advogado, que também exerce a função de secretário-geral adjunto de Prerrogativas da OAB-GO.

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