OPINIÃO
- * Por Geraldo Nogueira
Machu Picchu, no Peru, é uma das 7 maravilhas do mundo — um destino que encanta por sua história milenar, paisagens deslumbrantes e energia única. Porém, por ser um patrimônio histórico, sua estrutura não permite grandes intervenções arquitetônicas para acessibilidade, sob o risco de descaracterizar o local.
Ainda assim, isso não significa que pessoas com deficiência estão excluídas dessa experiência transformadora. Com o apoio de profissionais especializados e empresas comprometidas com o turismo acessível, é possível viver essa aventura de maneira segura e emocionante.
Guias treinados, equipamentos adaptados e roteiros personalizados têm tornado o “impossível” cada vez mais viável. A ideia central é simples e poderosa: nenhum lugar é verdadeiramente inacessível quando existe vontade, criatividade e preparo para acolher.
Seja para cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida ou outras necessidades específicas, o turismo adaptado vem crescendo e mostrando que o mundo pode, e deve, ser explorado por todos. Porque mais do que o destino, é o direito à vivência que precisa ser garantido.
*Geraldo Nogueira é Superintendente de Ações para Pessoas com Deficiência da Subsecretaria de Políticas Inclusivas do Estado e Diretor da Diretoria da Pessoa com Deficiência da OAB.RJ.
Artigo originalmente publicado em www.turismonews.tur.br