5 soluções de wayfinding que tornam espaços mais acessíveis e que valorizam empreendimentos

5 soluções de wayfinding que tornam espaços mais acessíveis e que valorizam empreendimentos

DEA Design mostra como percursos acessíveis para idosos, pessoas com deficiência e neurodivergentes impactam diretamente reputação, experiência e resultado financeiro

Tornar o caminho mais fácil de percorrer é, hoje, uma das decisões mais estratégicas de um projeto de arquitetura. Segundo a DEA Design, agência especializada em marcas e espaços, percursos acessíveis e sistemas de wayfinding (a disciplina que orienta as pessoas dentro de espaços físicos) estão transformando a forma como marcas, empresas e empreendimentos são percebidos e avaliados.

Com o envelhecimento populacional e o aumento da conscientização sobre neurodiversidade, a necessidade de ambientes mais intuitivos e empáticos deixou de ser apenas social: tornou-se um diferencial de reputação e de rentabilidade. A Organização Mundial da Saúde estima que 1 em cada 6 pessoas no mundo vive com algum tipo de deficiência, e o Brasil caminha para, até 2030, ter uma população em que o número de pessoas com mais de 60 anos ultrapasse o total de crianças entre zero e 14 anos — segundo dados do Ministério da Saúde.

No cenário internacional, o tema também ganha força. O mercado global de “Sistemas de Wayfinding” foi estimado em US$ 2,5 bilhões em 2024 e está projetado para atingir US$ 5,1 bilhões até 2031, o que representa uma taxa de crescimento anual de 9,2% no período, segundo levantamento da Market Research Intellect. “Esse crescimento mostra como o design de orientação deixou de ser um detalhe técnico e passou a ser uma demanda estratégica. Nosso papel é amplificar e fortalecer essa cultura no Brasil”, explica Silvia Kanayama, Líder de Real Estate e especialista em Wayfinding da DEA Design.

Para a DEA, o wayfinding acessível une design, psicologia e tecnologia para reduzir o estresse cognitivo e garantir autonomia na circulação. A seguir, a agência lista cinco soluções essenciais que vêm sendo aplicadas em seus projetos para tornar percursos mais inclusivos e estratégicos.

5 soluções essenciais de wayfinding acessível

  1. Contraste visual e legibilidade universal: Tipografia sem serifa, alto contraste entre fundo e texto, e hierarquia visual clara são essenciais para garantir leitura rápida — especialmente para pessoas com baixa visão, idosos e disléxicos.
  2. Percursos contínuos e sinalização tátil: O uso de pisos táteis, faixas de guia e totens de orientação ajudam na locomoção autônoma de pessoas com deficiência visual e também aumentam a sensação de segurança geral.
  3. Mapas cognitivos e linguagem simplificada: Reduzir a carga de informação é fundamental para pessoas neurodivergentes. O design de rotas deve oferecer etapas curtas, com símbolos consistentes e linguagem acessível.
  4. Integração entre físico e digital: Totens interativos, QR codes e aplicativos de localização interna ampliam a autonomia e permitem atualizações em tempo real, reduzindo impressões e aumentando a sustentabilidade.
  5. Experiência coerente com a marca: Mais do que orientar, a sinalização deve refletir o DNA visual do empreendimento — fortalecendo o vínculo emocional e a lembrança de marca em cada ponto de contato.

Projetos recentes da DEA, como os desenvolvidos para o Grupo Dasa, Einstein Hospital Israelita e Parque Augusta, mostram como percursos acessíveis se tornaram parte do valor percebido de um espaço, influenciando desde a satisfação dos usuários até indicadores de ocupação e fidelização.

Sobre a DEA

A DEA é uma agência brasileira que une branding, comunicação e espaços para construir e promover experiências de marca consistentes e conectadas. Com 25 anos de experiência e mais de 2.000 projetos entregues, a agência se destaca por sua abordagem transdisciplinar, que combina suas quatro frentes: experiência, wayfinding, branding e comunicação. Sua equipe de especialistas trabalha de forma colaborativa para transformar ideias em realidades tangíveis. 

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