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  • qui. set 19th, 2024

Brasil deve ter 17 mil novos casos de câncer de útero em 2023

Brasil deve ter 17 mil novos casos de câncer de útero em 2023

O câncer no colo do útero foi responsável por 6.627 mortes no Brasil, em 2020. A estimativa do Ministério da Saúde é que, de 2023 a 2025, cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com o tumor, causado pelo papilomavírus humano (HPV). Esse vírus é facilmente transmitido na relação sexual; isso porque apenas o contato com a pele infectada já é o suficiente para a contaminação.

A Campanha Julho Verde-Escuro chama a atenção para a importância de exames preventivos e do diagnóstico precoce dos chamados cânceres ginecológicos – aqueles que afetam um ou mais órgãos do aparelho reprodutor feminino. As ocorrências mais frequentes desse tipo de câncer no Brasil são de tumores no colo do útero, no corpo do útero e no ovário.

Além dos exames mais comuns como a colposcopia e o Papanicolau, que identificam alterações nas células do útero por diferentes causas, a captura híbrida pode ajudar a salvar milhões de vida, por ser capaz de detectar o DNA do vírus, antes mesmo do surgimento da lesão inicial.  

É o que alerta Raphael Oliveira, Gerente de Marketing Regional LATAM para Diagnósticos Moleculares da QIAGEN, multinacional alemã. “Trata-se de um teste padrão ouro, robusto, que possui diversos controles e calibradores, a fim de garantir um resultado preciso e confiável. A captura híbrida já existe há mais de vinte anos, entretanto, ainda não foi altamente adotada no Brasil, como em outros países mundo afora, por isso pode ser considerada uma ‘tecnologia nova’ por aqui, que já apresenta cobertura obrigatória por todos os planos de saúde”, destaca Oliveira.  

Segundo ele, a testagem está entre os testes mais utilizados pelos médicos para rastreio genético do HPV. “Milhões de mulheres já realizaram a captura híbrida e muitas vidas já foram poupadas pela contribuição dessa tecnologia. Cabe ressaltar, entretanto, que a captura híbrida ainda é disponibilizada apenas no sistema de saúde privado, ou seja, para mulheres que possuem planos de saúde, algo que representa em torno de 1% de todas as mulheres brasileiras que são elegíveis ao teste”, aponta. 

Considerando esse dado, torna-se urgente uma inserção da captura híbrida, entre outras testagens moleculares, no Sistema Único de Saúde (SUS), para maior precisão em diagnósticos tão importantes para tantas mulheres, proporcionando tratamento precoce e cura de doenças como essas. 

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