Está disponível o e-book de Karla Daniele Luz – A Inclusão começa em mim, crônicas inclusivas.
No prefácio, Lara Cavalcanti, jornalista, mestra em educação, comunicadora e escritora, afirma que “a obra ‘A inclusão começa em mim’ precisa ser adotada em escolas, faculdades, universidades e, principalmente, dentro de casa. Uma leitura indispensável para todos! Muito se fala sobre inclusão nos dias de hoje, mas pouco se sabe na prática o que é. O fato de não ter em casa uma pessoa com deficiência, não impede de entender onde a inclusão deve começar. A inquietação, no ver e não se conformar, fez a autora tirar, do nosso dia a dia, vivências que impedem a verdadeira inclusão acontecer.
Mas o que é inclusão? Nos textos desta obra, o leitor vai se identificar com diversas circunstâncias que acontecem o tempo todo e que, com o conhecimento, podemos mudá-las e, muito mais do que isso, ensinar, para nossas crianças, como conviver e respeitar as diferenças, desde quando as primeiras relações sociais iniciam-se. Mudar também a mentalidade dos gestores públicos, cobrar deles o papel fundamental de priorizar tudo o que promova a inclusão fora do papel”.
De acordo com a autora, “iniciei meus trabalhos em inclusão no ano de 1999, quando estava no primeiro período do curso de Psicologia na Universidade Católica de Pernambuco, fazendo meu primeiro curso de Libras. De cara, a primeira coisa que percebi é que a convivência com a comunidade surda revelava-me: quanto mais estava entre eles, mais meus preconceitos vinham à tona, mais forma assistencialista de
lidar com eles mostrava-se. Durante todos esses anos, que venho trabalhando com inclusão, vi e vivi muitos acontecimentos na sociedade, no segmento de pessoas com deficiência, no ambiente de trabalho, mas principalmente em mim. Sim! Posso dizer que me vi de verdade, nua e crua, no convívio diário com as pessoas com deficiência. Experiências alegres, tristes, exitosas, frustrantes; o que percebi é que a cada ação, a cada ato eu conhecia-me realmente. Cada pessoa com deficiência que tive acesso, tinha o dom de me evocar, de me mostrar quem sou e de trazer, à tona, o lado mais horrendo que eu
carregava: meu famigerado capacitismo. Foi dessa forma que aprendi a fazer inclusão. Foi desse jeito simples, porém prático, que como um quebra cabeça, eu ia encaixando as peças e percebendo a urgência
de se começar a incluir por mim. Na verdade, eu percebi que toda a acessibilidade arquitetônica é fundamental, mas para ser sincera, o que precisamos ainda, com urgência, é ter corações acessíveis”.
“A obra INCLUSÃO COMEÇA EM MIM: crônicas inclusivas vem a público, com o simples intuito de mostrar que a efetiva inclusão social de pessoas com deficiência, não é algo alheio a nossa história, mas é um compromisso de cada um de nós. Assim segue aqui o registro de algumas experiências que me chegaram ao longo desses mais de 20 anos trabalhando com inclusão. Algumas situações eu vivi; outras eu ouvi; outras foram relatos de mães feridas pela sociedade; outras eu chorei profundamente, e cada uma delas foi, para mim, melhor professor que pude ter. Cada vivência me ensinou o que nenhum outro lugar havia me ensinado, nem mesmo aqueles onde o conhecimento é algo instituído. Desse modo, aprendi em inclusão a olhar os fatos da vida real ao meu redor, contemplar suas urgências e me questionar: O que pode ser feito? Por meio desse questionamento, muitos projetos, ações, eventos foram realizados, mostrando que a realidade dita o feito e não o contrário”, afirma Karla Daniele
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