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  • sex. nov 22nd, 2024

Criança autista de 6 anos é esquecido por 2 horas em ônibus escolar em Eldorado, SP

Criança autista de 6 anos é esquecido por 2 horas em ônibus escolar em Eldorado, SP

Menino de 6 anos com autismo é esquecido dentro de ônibus escolar por cerca de duas horas no interior de São Paulo

Um incidente chocante ocorreu em Eldorado (SP) envolvendo um menino de 6 anos com autismo, que foi esquecido dentro de um ônibus escolar. Segundo relatos de Cecília Ribeiro, mãe da criança, tanto a monitora quanto o motorista do transporte deixaram seu filho sem cinto de segurança porque ele estava cochilando. O menino acabou ficando sozinho no veículo por cerca de duas horas até que seus pedidos de socorro fossem finalmente ouvidos.

Cecília explicou que embarcou seu filho no ônibus com destino à escola municipal Lilia Viana de Almeida na manhã do dia 24 de junho, mas ele não desceu no local apropriado por estar dormindo. O incidente ocorreu entre as 7h e as 9h da manhã, quando finalmente conseguiram resgatá-lo após ouvirem seus gritos de socorro.

A Prefeitura de Eldorado relatou à equipe de reportagem que o menino foi encontrado na garagem da empresa de transporte. Segundo a administração municipal, ele estava tranquilo e o ônibus estava desligado.

Após a descoberta, o filho de Cecília foi levado à escola, e foi apenas duas horas depois que a diretora da unidade escolar informou a mãe sobre o ocorrido. Cecília criticou severamente a conduta dos profissionais envolvidos, considerando-a irresponsável e colocando a vida de seu filho em perigo.

Ela compartilhou que o homem que encontrou seu filho descreveu a cena como perturbadora, com a criança roxa e suada dentro do veículo. “Para um adulto, ficar preso em algum lugar já é terrível e traumatizante. Imagine para uma criança acordar e não ter ninguém ali.”

A mãe expressou sua preocupação de que a situação poderia ter sido muito pior se seu filho tivesse permanecido no ônibus por mais tempo. “Se ele tivesse ficado mais uma hora lá dentro, certamente estaria planejando o funeral do meu filho. Ele poderia ter morrido ou desmaiado. É uma situação muito complicada. A vida do meu filho foi colocada em risco.”

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