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  • sex. nov 22nd, 2024

Novas terapias a pacientes com doenças raras negligenciadas

Novas terapias a pacientes com doenças raras negligenciadas

Horizon Therapeutics chega ao Brasil para levar possíveis novas terapias a pacientes com doenças raras negligenciadas

A Horizon Therapeutics, uma empresa de biotecnologia focada em solucionar as necessidades críticas de pessoas afetadas por doenças inflamatórias raras, autoimunes e graves, anuncia sua chegada ao Brasil. A operação brasileira será comandada por Fabio Ivankovich, como gerente geral. No total, a empresa tem mais de 2 mil colaboradores em nove escritórios em todo o mundo. Os Estados Unidos da América representam atualmente mais de 97% das vendas mundiais da empresa, com 12 medicamentos de seu portfólio de alta complexidade disponíveis no mercado.

Segundo estimativas, existem aproximadamente 7 mil doenças raras e aproximadamente 95% delas não possuem tratamentos aprovados disponíveis1. No Brasil, estima-se que existam 13 milhões de pessoas com uma doença rara2. “É uma população muito grande. Por isso, nossa missão é pensar de forma diferente sobre pesquisa e desenvolvimento para que possamos oferecer novas perspectivas aos pacientes e comunidades que atendemos”, afirma Ivankovich.

O pipeline da empresa para o país inclui inicialmente um medicamento para tratar distúrbios do espectro da neuromielite ótica (DENMO), uma doença autoimune inflamatória rara do sistema nervoso central, caracterizada por danos imunomediados ao nervo óptico, medula espinhal e tronco encefálico3, e a doença ocular da tireoide (DOT), uma doença autoimune rara grave, progressiva e potencialmente ameaçadora para a visão4. Para ambas as patologias, ainda não há tratamento disponível no Brasil. “Estamos empenhados e trabalhando muito para contribuir para a conscientização da sociedade brasileira sobre essas e outras doenças raras e, principalmente, para que os pacientes tenham acesso ao tratamento o mais rápido possível”, explica Ivankovich.

[1] Global Genes, RARE Disease Facts. Acessado em: .Acessado on-line em 29 de março de 2022.

[2] Casa Hunter, Conceptualizing a rare disease. Acessado em: . Acessado on-line em 29 de março de 2022.

[3] Ajmera MR, et al. Evaluation of comorbidities and health care resource use among patients with highly active neuromyelitis optica. J. Neurol Sci

[4] Barrio-Barrio J, et al. Graves’ Ophthalmopathy: VISA versus EUGOGO Classification, Assessment, and Management. Journal of Ophthalmopathy. 2015;2015:1-16.

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