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  • seg. nov 25th, 2024

Consulta pública para incorporação de medicamento para doença rara no SUS recebe mais de 960 contribuições

Consulta pública para incorporação de medicamento para doença rara no SUS recebe mais de 960 contribuições

consulta pública nº 24, promovida pelo Ministério da Saúde, recebeu 969 contribuições sobre a incorporação do medicamento inotersena no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento de pacientes com amiloidose hereditária por transtirretina com polineuropatia (hATTR-PN) que estão no estágio 2 da doença.

Hoje ainda não há uma opção terapêutica disponível no SUS para essas pessoas.

O que movimentou a sociedade, entre pacientes, familiares, cuidadores e profissionais da saúde, que puderam opinar sobre o oferecimento do tratamento pela rede pública de saúde. “Um único medicamento não resolve tudo. É necessário um arsenal terapêutico para que os médicos avaliem a terapia mais adequada para cada paciente”, afirma Barbara Coelho, presidenta da Associação Brasileira de Amiloidose Hereditária Associada à Transtirretina (ABPAR).

O relatório preliminar da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), publicado em 23 de maio, havia dado parecer desfavorável, destacando a importância dessa consulta pública para reconsideração do caso. “Esperamos que essa recomendação mude. Não temos mais tempo a perder. Quem tem hATTR-PN precisa de uma solução hoje”, conclui.


O inotersena é o primeiro silenciador gênico aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pacientes em estágio 2 da hATTR-PN, com eficácia comprovada por fortes e consistentes dados científicos para melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Sobre a hATTR-PN

A amiloidose hereditária por transtirretina com polineuropatia (hATTR-PN) causa a deposição de fibras insolúveis ou amiloides nos tecidos de vários órgãos, comprometendo suas funções. O primeiro estágio da doença é caracterizado por formigamentos e dormências nos pés e redução discreta da força – que não prejudica a capacidade da pessoa de andar. Já no segundo, há uma maior perda de força e, com isso, a necessidade de auxílio à locomoção, além de manifestações multissistêmicas. Quando a doença chega ao estágio 3, normalmente a pessoa já está cadeirante e/ou acamada, além de diversos sintomas que podem levar a acidentes vasculares e até complicações cognitivas.1 Para saber mais, consulte Link.

Referências


1 Pinto MV, Cavalcante M, Jr F, Vinicius M, Gonçalves M, Câmara Machado-Costa M, et al. Brazilian consensus for diagnosis, management and treatment of hereditary transthyretin amyloidosis with peripheral neuropathy: second edition Consenso brasileiro para o diagnóstico, manejo e tratamento da polineuropatia amiloidótica familiar associada à transtirretina: segunda edição. Arq Neuropsiquiatr [Internet]. 2023;81(3):308–21.

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