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  • qui. nov 21st, 2024

Brasil em terceiro lugar na tabela de medalhas totalizando 10 pódios em Paris

Brasil se encontra em terceiro lugar na tabela de medalhas totalizando 10 pódios

Ouro com Petrúcio Ferreira e Ricardo Mendonça. Bronze com Talisson Glock e no revezamento 4x50m livre misto

O paraibano Petrúcio Ferreira, 27, conquistou nesta sexta-feira, 30, sua sexta medalha paralímpica, a terceira de ouro, ao vencer nos 100m na classe T47 (deficiência nos membros superiores) do atletismo. Ele terminou com o tempo de 10s68. O americano Korban Best levou a prata com 10s75 e o marroquino Aymane El Haddaoui o bronze, com 10s75.

Petrúcio já havia ganhado o ouro nesta prova nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e Rio de Janeiro em 2016. Além disso, ele também ganhou o bronze nos 400m classe T47 em Tóquio e a prata no Rio. Por equipes, Petrúcio conquistou ainda a prata em 2016, nos 4x100m.

“Sou muito grato por tudo isso, agradeço quem acredita no meu trabalho. Esse ano eu venho sofrendo muito, briga interna com meu corpo, muitas lesões, me machucando muito, muita cobrança, eu me cobro muito. Isso aqui é só diversão para mim”, disse Petrúcio.

O carioca Washington Júnior terminou em quinto lugar com o tempo de 10s86 e o paulista Lucas Sousa Pereira dividiu a sexta posição com o cubano Raciel Isidoria, ambos com 10s93.

O velocista tricampeão paralímpico manteve a hegemonia de quase nove anos na prova. Desde os Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015, Petrúcio vence esta disputa em grandes competições internacionais contra atletas da sua classe.

Ouro com Ricardo Mendonça

O velocista fluminense Ricardo Mendonça tornou-se campeão paralímpico pela primeira vez na sua carreira ao vencer os 100m da classe T37 (paralisados cerebrais) nesta sexta-feira, 30, segundo dia de provas dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. O atleta chegou em primeiro na prova, realizada no Stade de France, com o tempo de 11s07. O indonésio Saptoyogo Purnomo ficou com a prata, com o tempo de 11s26, e Andrei Vdovin, que representa os Atletas Paralímpicos Neutros, completou o pódio, com 11s41.

Com a vitória, Ricardo conseguiu estabelecer a sua hegemonia na prova durante o último ciclo paralímpico, entre Tóquio 2020 e Paris 2024. Nos 100m, ele havia sido ouro também no Mundial de Kobe 2024, nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, e no Mundial Paris 2023.

“Eu fiz o que tinha que fazer. Saí tendo que correr o mais rápido possível, como meu treinador pede. Na final, não tem corrida bonita, tem corrida rápida. E essa foi rápida o suficiente para trazer o ouro. Melhorei meu tempo, eu queria isso. Não foi tão mais rápido que na semi, mas consegui abaixar e estou muito satisfeito. Ainda não é o fim. Ainda tem os 200m, minha prova favorita. Dos 100m, foi sensacional, não poderia esperar mais”, celebrou Ricardo Mendonça, que conquistou sua segunda medalha paralímpica. Em Tóquio, ele foi bronze nos 200m.

Outro brasileiro na prova, o paulista Christian Gabriel chegou em quarto lugar com 11s45. Antes, ele havia conquistado a prata nos 100m e 200m nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, e a prata nos 200m e bronze nos 100m no Mundial Paris 2023. Além deles, Edson Pinheiro terminou em quinto lugar, com 11s47.

Bronze com Talisson Glock

Do susto ao pódio. Nas eliminatórias, pela manhã, Talisson Glock foi desclassificado após fazer o terceiro melhor tempo por conta de um estilo ilegal de nado, entrou com recurso, venceu e pôde disputar a final horas depois. Na decisão dos 200m medley da classe SM6 ele garantiu a medalha de bronze com o tempo de 2min39s30.

Na prova individual, o ouro foi para o chinês Hong Yan com 2min37s31, batendo o recorde mundial, e a prata para o colombiano Nelson Corso Crispin com 2min38s04.

“Fico muito feliz com a medalha. Em Tóquio eu fui finalista, mas fiquei longe da medalha. Foi o melhor tempo da minha vida, depois de tantos anos da carreira nadar para o melhor tempo da vida. A medalha era o que precisava para o resto da competição” disse o brasileiro, que nada outras três provas em Paris.

O brasileiro passou os primeiros 50 metros, do nado borboleta, em sexto lugar, subiu para o quarto posto na metade da prova, após o nado costas. Já era sabido que o nado peito era o mais fraco do brasileiro, que voltou a cair para sexto lugar. Nos últimos 50 metros, disparou, ultrapassou três adversários e levou o bronze.

Bronze com Revezamento

No revezamento 4x50m livre misto, o Brasil fez uma prova de recuperação. Patricia Santos abriu e passou para Lidia Cruz e, naquele momento, o país era sexto colocado. Pela estratégia, os nadadores mais rápidos do Brasil ficaram para o fim. Daniel Mendes caiu na água e já colocou o Brasil em terceiro. Nos últimos metros Talisson Glock até tentou encostar nos Estados Unidos, mas manteve o time em terceiro para o bronze.

A China venceu com o tempo de 2min14s98, seguida dos Estados Unidos, com 2min18s99. O Brasil fechou com 2min20s91.

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