Incluir nas Comunidades III oferece oficinas para crianças, jovens e adultos com e sem deficiência até maio de 2025

O Instituto Incluir promove, em parceria com o SESI Suzano, a nova edição do projeto socioesportivo Incluir nas Comunidades III, em Suzano, São Paulo. Gratuita, a iniciativa oferece oficinas de vôlei sentado e bocha adaptada para crianças, jovens e adultos com e sem deficiência e que vivem em vulnerabilidade socioeconômica. Já em vigor, o projeto, que acontece até maio de 2025, no próprio SESI Suzano, conta hoje com 60 participantes nas modalidades esportivas e 60 participantes nos atendimentos multidisciplinar de nutrição e psicologia, o que amplia o número de atendimentos diretos e indiretos, entre beneficiários e familiares.

O Incluir nas Comunidades já impactou mais de 300 beneficiários diretos em sua primeira edição e a terceira contempla benefícios, como uniformes, material esportivo, distribuição de um kit com lanche e água, durante as atividades e cestas básicas.

Além de vôlei sentado e bocha adaptada, a equipe do projeto – composta por 20 profissionais, entre profissionais de educação física, estagiários de Educação física, psicólogos e nutricionistas – implementa atividades esportivas, recreativas e lúdicas, educação e orientação nutricional e rodas de conversa sobre saúde mental.

A iniciativa oferece, ainda, formação aos profissionais atuantes, que envolve temas relacionados às modalidades esportivas, como o paradesporto; pessoa com deficiência; inclusão; educação inclusiva; e comunicação acessível.

As aulas acontecem quatro vezes na semana: segundas, quintas e sextas, das 13h às 17h, e sábado, de 8h ao meio-dia.

 Transformação mágica e terapêutica 

O jovem Vitor Santos, 22 Anos, que tem um encurtamento no quadril, conta que o projeto representou muito mais do que uma ação esportiva, sendo instrumento de estímulo à saúde mental, à sociabilidade e ao entretenimento:

“Há alguns anos, tive um acidente que causou um problema no quadril que torna difícil a prática de atividades físicas convencionais. Um dia, me encontrei com o Coordenador do Sesi, Ronaldo, que me falou do projeto Instituto Incluir e do vôlei sentado. Inicialmente, confesso que estava um pouco descrente sobre como um esporte adaptado poderia me ajudar. A prática regular do vôlei sentado não só proporcionou uma atividade física acessível, mas também se revelou uma terapia eficaz para meu problema no quadril. Além dos benefícios físicos, o vôlei sentado também se tornou fonte inesgotável de alegria e camaradagem. Percebi que não apenas minha condição física estava melhorando, mas também minha disposição mental”, comemora.

Novo mundo de possibilidades

 Paula Laurentino, responsável pela aluna Maria Clara Laurentino, 14 anos, que sofreu uma amputação, conta que o ingresso da filha no projeto proporcionou a ela um novo universo, cheio de oportunidades:

 “Conhecemos o projeto Incluir por intermédio do coordenador SESI Suzano, Ronaldo. Até então, a Maria Clara não havia tido contato com o vôlei e com nenhum outro tipo de esporte paralímpico. Ela iniciou os treinos com o professor Vagner, que vem ensinando todos os fundamentos, e teve uma evolução muito grande. O projeto foi muito importante para a inserção dela no convívio com pessoas com diferentes tipos de deficiência, principalmente alunos de colégios regulares que não oferecem qualquer tipo de esporte adaptado. O projeto apresentou um mundo de possibilidades para minha filha. Como mãe, fiquei muito feliz por saber da preocupação do projeto do Incluir com os jovens com algum tipo de deficiência”, acrescenta.

A presidente do Instituto Incluir, Carina Alves, destaca a importância de iniciativas que fomentam a prática esportiva, unindo educação e inclusão social.

“Expandir a atuação do Incluir é desenvolver e estimular a prática de atividade física como forma de promoção da saúde em comunidades. Isto favorece a sociabilização dos beneficiados, por meio da prática diária da atividade física, de eventos esportivos-pedagógicos e culturais, da inclusão social e do combate à evasão escolar”, destaca Carina Alves.

Implementado desde 2022, o Incluir nas Comunidades é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte e trabalha o esporte como ferramenta de educação e inclusão de pessoas com e sem deficiência. 

A iniciativa conta com patrocínio de NTS, Itaú, Eletrobras, White Martins e Deloitte. Para mais informações, acesse @institutoincluir.