Lançamento do livro de Katia Fonseca será em Campinas, São Paulo e Santos, no início de dezembro.
Katia Fonseca é pessoa com nanismo, jornalista, atriz e ativista em defesa dos direitos humanos.
‘Na Medida do Impossível’ traz suas aventuras e desventuras durante seis décadas de existência.
O livro é a comprovação de que a arte pode salvar vidas, mostra que a criatividade é uma força poderosa de transformação. Antes de qualquer coisa, o livro é instrumento de quebra de preconceitos, trazendo relatos íntimos e detalhados da trajetória de uma vida geralmente desconhecida da maioria das pessoas, com todas as suas dores e delícias.
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Nascida em Santos (SP), Katia estabeleceu residência em Campinas a partir de 1991, trabalhando na grande imprensa e fazendo teatro, sempre ativista na defesa das pessoas com deficiência. Katia chacoalhou a cidade com sua ousadia, irreverência e competência jornalística.
SINOPSE
Narrada em primeira pessoa, a história de ‘Na Medida do Impossível’ fala sobre a deficiência Displasia Diastrófica, que acarreta várias sequelas, entre elas o encurtamento dos membros superiores e inferiores, impedindo o crescimento da pessoa. Katia atingiu apenas 1,09 metro. No livro, ela conta como a arte a salvou da tragédia. Fala também sobre os anjos que a guiaram e os demônios que a atormentaram.
Serviço: eventos de lançamentos
Quando: 04/12/24 às 19h – Campinas – SP Onde: Sesc Campinas – Rua Dom José I, 270/333 Bonfim, Campinas (SP)
Quando: 05/12/24 às 19:00h – São Paulo – SP
Onde: Livraria Ponta de Lança – Rua Aureliano Coutinho, 26 Vila Buarque, São Paulo (SP)
Quando: 10/12/24 às 19:00h
Onde: Realejo Livros – Av. Mal. Deodoro, 2 Gonzaga, Santos (SP)
A régua de Katia Fonseca não serve para medir impossibilidades.
* Por Edgar Santos
Nesta autobiografia, ela conta a trajetória de uma vida vivida com intensidade, muita coragem e, claro, com os amores e as dores que costumam permear as vidas de todos nós. De Santos a Campinas, passando por São Paulo, Vale do Ribeira e até Europa, nas redações ou nos palcos, está tudo aqui: as andanças, as lembranças, as tristezas, as alegrias, os erros e os acertos. O que com certeza você não encontra nessa história é a rendição às limitações que a displasia diastrófica poderia impor porque, desde sempre, Katia aprendeu a estar à altura de quaisquer desafios, sejam físicos ou de outra natureza.
Katia encarou o diagnóstico como um lembrete de que sua vida não seria conduzida por limitações impostas, e sim pela busca incessante por aquilo que queria viver.
Enquanto o mais comum é ver pessoas decretando à exaustão o “não é possível” como uma sentença determinista, a pergunta que Katia e sua trajetória nos trazem neste livro é: impossível, para quem?
Nas páginas de sua história, a gente se depara com uma mulher que, sem fazer da superação uma bandeira, transforma cada obstáculo em aprendizado. As viagens que ela fez, as músicas que ouviu, as relações que cultivou e as lições que aprendeu são as peças de um quebra-cabeça onde o encaixe é menos importante do que a beleza das peças.
Katia nos lembra, com sinceridade e bom humor, que os desafios são apenas parte da jornada, e que ela, mesmo diante deles, construiu e constrói uma vida única e inesquecível. Esta, portanto, não é apenas uma autobiografia; é uma celebração da escolha pela vida bem vivida, pela vida com história pra contar. Katia partilha, sem filtros, a profundidade e a leveza de viver sem medo do próprio caminho.
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