• sáb. abr 19th, 2025

Após relato de Andressa Urach, especialista alerta para os primeiros sinais do autismo na infância

Após relato de Andressa Urach, especialista alerta para os primeiros sinais do autismo na infância

Diagnóstico do filho da influenciadora reacende debate sobre a importância do olhar atento das famílias e do acompanhamento precoce

A influenciadora Andressa Urach, de 37 anos, revelou, no Dia Mundial de Conscientização do Autismo (02/04), que seu filho caçula, Leon, de apenas 3 anos, foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A descoberta aconteceu após a família identificar atrasos no desenvolvimento da fala e na caminhada do menino — sinais que acenderam um alerta sobre seu neurodesenvolvimento.
 

Diante da repercussão do caso, o professor e especialista em inclusão Nilson Sampaio reforça a importância de estar atento aos primeiros indícios do transtorno. Para ele, a escuta ativa das famílias é uma ferramenta essencial no processo de identificação precoce.
 

“Primeiramente, o coração de mãe não se engana. Se houver qualquer suspeita, o mais indicado é procurar um profissional o quanto antes”, orienta o educador.
 

Embora os sinais variem de criança para criança, Sampaio destaca que alguns comportamentos, quando recorrentes, podem sinalizar a necessidade de investigação. Entre eles estão: pouco senso de perigo, agitar os braços com frequência, balançar as mãos repetidamente, observar os próprios dedos com insistência, menor sensibilidade à dor, fascínio por girar objetos, proteção frequente das orelhas diante de sons, caminhar na ponta dos pés, andar em círculos repetidamente, balançar o corpo com frequência e cobrir ou bloquear os olhos com frequência.
 

Apesar disso, o especialista destaca que os sinais não seguem um padrão fixo. “É fundamental lembrar que cada criança é única. Os sintomas podem variar em intensidade e forma, por isso a avaliação profissional é indispensável”, explica.
 

O diagnóstico precoce é uma das ferramentas mais eficazes para garantir qualidade de vida e estimular o desenvolvimento das crianças dentro do espectro. “A informação é a principal aliada das famílias. Quanto antes o transtorno for identificado, mais oportunidades de apoio e inclusão serão possíveis”, completa.

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