• ter. maio 20th, 2025

Câmara dos Deputados debate políticas para pessoas com deficiência nas empresas de telecomunicações

Câmara dos Deputados debate políticas para pessoas com deficiência nas empresas de telecomunicações

No início de maio, as operadoras de telecomunicações apresentaram aos deputados da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara, suas políticas voltadas para a inclusão de pessoas com deficiência (PCD).

Tiago Brocardo Machado, diretor de Relações Institucionais da Telefônica Brasil (Vivo), disse que a empresa possui um programa chamado Vivo Diversidade, que tem como fundamento três pilares: sociedade, clientes e colaboradores.

Atualmente, a operadora possui 497 PCDs contratados em 2024, o que representa 9,7% de todas as contratações da empresa em 2024. Em 2019, este número era de 1%. Isso é quase o dobro do que a legislação exige para uma empresa do porte da Vivo, que é de 5%.

A empresa também apresentou as medidas para seus clientes PCD, como as soluções focadas em clientes parra deficiência visual e deficiência auditiva.

Willian Coelho, Especialista em Diversidade Equidade e Inclusão da Claro, destacou que a empresa tem diversos funcionários PCDs que atuam mais de 10 anos na empresa. A Claro, disse Coelho, possui diversas campanhas focadas em temas de diversidade, como o Lugar de Fala, que tem como foco debater temas relacionados sobre políticas de inclusão.

Ele chamou a atenção para o programa Mais Inclusão, que foca em diversas iniciativas de inclusão digital e acessibilidade que a operadora promove. Essas iniciativas visam garantir que as pessoas com deficiência, e outros grupos marginalizados, possam ter acesso à tecnologia e aos serviços da Claro de forma equitativa e inclusiva.

Coelho também disse que no Brasil, existem 9 milhões de pessoas com deficiência aptas e com capacidade técnica de trabalho, e apenas pouco mais de 500 mil empregadas. “É preciso quebrar a narrativa de que não existe PCDs capacitados”, disse.

Já o representante da operadora TIM, Cleber Affrânio, destacou que a empresa tem 9.104 colaboradores, sendo que desses, 475 são pessoas com deficiência. Isso dá 4,8% de pessoas PCD.  “Faltam apenas 21 colaboradores para chegarmos aos 5% que lei exige. Temos um TAC assinado sobre esse tema. E pretendemos chegar a este número até outubro de 2025. Estamos focados em alcançar este numero logo”, disse Affrânio.

No caso da Oi, Helton Rocha Posseti, representante institucional da empresa, disse que em 2023, a operadora implementou o programa Desevolve PCD, voltado para estudantes universitários com PCD.

“Como resultado do trabalho, conseguimos atingir a cota legal de 5%. Temos uma certidão do MTE que mostra que a Oi atingiu acima da cota de 5%. Também temos um programa que estimula o fortalecimento de mulheres em cargos estratégicos. E também de mentoria de mulheres, que prevê capacitação”, explicou.

Daniela Martins, diretora de Relações Institucionais, Governamentais e Comunicação da Conexis Brasil Digital, apontou que o setor de telecomunicações como um todo está dentro do que exige a legislação sobre cotas de contratações de PCDs.

Em 2022, eram 3.322 PCDs contratados no setor. Esse número subiu 46,2% em 2024, atingindo o número de 4.857 funcionários.

CRÉDITO/IMAGEM: Foto: Marcos Urupá/Teletime

Fonte: https://teletime.com.br/

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