#PRATODOSVEREM: Foto colorida de um homem de pele clara, cabelos e olhos escuros. Está com um boné vermelho. Veste um macacão em branco e detalhes vermelhos. No macacão está escrito CAPACITISMO MATA. Pessoas assistem o desfile dele. FIM DA DESCRIÇÃO.

Quebrando os padrões da moda o jovem modelo paulista, Gustavo Parreira, que foi diagnosticado com paralisia cerebral desde pequeno, se destacou desfilando de muletas no evento de moda Casa de Criadores em São Paulo.

Ele que tem dificuldade para se locomover, disse que nunca se imaginou nesse lugar, e veio para romper os paradigmas através de sua trajetória dentro das passarelas e mercado comercial. “A Mega Diversity abriu um caminho lindo pra mim um garoto PCD, LGBTQIa+, e agora sou visto é reconhecido como alguém!”

O setor da moda desde sempre ditou os padrões de beleza seguidos pela sociedade. Padrões esses, não inclusivos. O avanço da tecnologia e da internet permitiram que as discussões sobre o tema avançassem e no mundo globalizado de hoje se faz necessário pensar em diversidade, levando em conta aspectos raciais, de gênero, etários e estéticos.

Pensando nisso, a Mega Diversity, departamento que possui o maior casting de agenciamento artístico da América Latina no que diz respeito à diversidade – tem um casting 100% voltado aos perfis diversos, as pessoas consideradas diferentes, esquisitas, fora do padrão posto pela sociedade. Lá, estão prezando a inclusão desses corpos e perfis nas passarelas e propagandas publicitárias no geral.

Para o lançamento deste novo braço da agência, a Mega Diversity realizou um ensaio exclusivo no terraço do Museu da Língua Portuguesa. Na foto poderemos ver Raissa, uma modelo com deficiência em um dos braços, Clara do casting Plus Size, modelos negros, modelos 50+….

O local que abriu suas portas apoiando o discurso inclusivo da agência, oferecendo acesso exclusivo e inédito a uma das novidades da instituição, que após o incêndio que atingiu o prédio em 2015 ainda não usava o terraço!

De lá, há uma vista privilegiada da cidade de São Paulo e do relógio da Estação da Luz.

“Esperamos cadastrar cerca de 5 mil novos modelos. Procuramos perfis autênticos, pessoas reais. Queremos, por meio da diversidade e inclusão, promover uma comunicação mais humana, realista, gerando a cada trabalho uma real representatividade, que agregue e acolha a todos”, declara Viny Magalhães, sócio do departamento.