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  • sex. set 20th, 2024

OPINIÃO – Será que nossos políticos têm uma comunicação assertiva?

OPINIÃO - Uma reflexão sobre próteses de membros no século 21 Por Alexandre Lasthaus
  • Por Lucedile Antunes

Nesse momento de eleições, fico observando a fala de muitos políticos de diferentes esferas do sistema e noto que, muitas vezes, falta comunicação assertiva, considerada é uma das mais importantes soft skills para o sucesso pessoal e profissional das pessoas.

Soft skills são habilidades comportamentais que um indivíduo possui na condução de suas atividades diárias e é através da comunicação assertiva que conseguimos expressar nossos pontos de vista, defender um propósito, vender uma ideia e gerar engajamento de todos para uma causa.

Nos meus trabalhos de desenvolvimento de soft skills, noto alguns erros muito comuns que quero compartilhar com vocês para que possam identificar se essas falhas estão presentes na sua forma de se comunicar.

O primeiro deles está relacionado à falta de clareza no encadeamento das ideias. Muitas pessoas não tem objetividade do propósito da sua fala, em outras palavras, elas não sabem muito bem onde querem chegar e, consequentemente, se perdem em seus discursos. Notamos isso quando um político não responde claramente a um questionamento de um jornalista, fugindo da pergunta principal.

Outro erro bastante comum é partir do princípio de que aquilo que está sendo dito é óbvio. Nem sempre o que é óbvio para mim é óbvio para o outro. Então, tenha sempre isso como premissa: pessoas que têm essa crença do óbvio, tendem a se comunicar com um certo tom de soberba e arrogância.

Um comportamento muito presente também é a comunicação violenta que tem um tom direto, ríspido, e é impulsionado por uma fala que carrega uma emoção junto, normalmente a raiva. Portanto, para se comunicar assertivamente é fundamental reconhecer a emoção sentida naquele momento da fala e observar a cena, compreendendo a sua necessidade, falando de forma serena e leve para demonstrar seu ponto de vista.

Você sabia que 55% da nossa comunicação é representada pela nossa linguagem corporal, ou seja, pelos nossos gestos, feições e posturas do nosso corpo e que 38% da nossa comunicação é representada pelo nosso tom de voz? Então, olhar para a forma como estamos nos expressando e o nosso tom de voz é algo muito importante. A questão não é o que falamos, mas sim “como” falamos, e que existem “n” formas de se falar a mesma coisa. C

Como especialista no tema, diria para você que a escuta empática é uma soft skills fundamental para a comunicação assertiva, pois é a nossa capacidade de compreender a dor do outro e, em algumas situações, até senti-la. Ao sair da cena e se colocar no lugar do outro, você compreende as suas necessidades e expectativas que muitas vezes não estão sendo expressadas através da fala. Com isso, você consegue conduzir a conversa assertivamente, propondo caminhos que o outro nem imaginava e permitindo que na relação o outro possa se sentir visto, ouvido e respeitado.

Todos nós queremos nos sentir pertencentes e uma das grandes formas para que isso aconteça é usar a comunicação de maneira assertiva.

  • * Lucedile Antunes é idealizadora dos best-sellers “Soft Skills: competências essenciais para os novos tempos” e “Habilidades do Futuro para o Profissional do Agora” e do recente “Soft Skills Kids: Como desenvolver as habilidades humanas nas crianças para se tornarem adultos bem-sucedidos”. É fundadora da L. Antunes Consultoria & Coaching, especialista no desenvolvimento de Soft Skills, Palestrante, Coach e Mentora de Carreira. É coautora de diversos livros e artigos sobre desenvolvimento humano e organizacional.

Instagram: @antuneslucedile

Linkedin: LucedileAntunes

www.lantunesconsultoria.com.br

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