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  • sex. set 20th, 2024

CEO da Nimbi fala sobre estratégias para diversidade e inclusão no ambiente corporativo

CEO da Nimbi fala sobre estratégias para diversidade e inclusão no ambiente corporativo

A diversidade e a inclusão dentro das empresas é hoje uma prática fundamental para elevar o capital humano, abrindo as portas para pontos de vista diferentes e para a criação de soluções inovadoras. Esta é a opinião de Carolina Cabral, CEO da Nimbi (empresa especializada em soluções de tecnologia), cuja história se mistura com a própria visão progressista e transformadora da companhia.

Carolina tinha apenas 19 anos ao ingressar na empresa em 2006, e ficou totalmente encantada com sua política. “Sempre me senti respeitada por quem eu sou. Meu trabalho sempre foi valorizado e tive acesso a mentores excelentes que me deram oportunidades incríveis. A Nimbi é a empresa na qual me sinto à vontade para ser quem sou: joinvilense, mulher, homossexual, torcedora do JEC, de família interiorana e mãe. O acolhimento da Nimbi sempre me fortaleceu”, diz ela.

Segundo a executiva revela, apesar da atmosfera de diversidade e inclusão que sempre permeou a Nimbi, era preciso evoluir ainda mais. Carolina conta que algumas práticas dentro da empresa precisavam ser revistas para que, de fato, houvesse mais mudanças. “Por exemplo, costumávamos contratar pessoas com o mesmo perfil, sem perceber”, diz ela, lembrando que os colaboradores tinham, muitas vezes, formações na mesma universidade e também histórias de vida parecidas.

“Entendemos que isso não era salutar para a companhia. Quando fazíamos reuniões, todos tinham a mesma perspectiva, e não tinha como ser diferente, pois as experiências eram muito similares”, avalia. Em busca de novos prismas e outras realidades, a Nimbi passou a trazer esta questão para o RH de forma espontânea. Hoje, conforme Carolina aponta, as contratações na empresa visam contemplar a diversidade para oxigenar as equipes e trazer pontos de vista mais diversos.

Uma pesquisa realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma das agências das Nações Unidas (ONU), mostra que a maior parte das empresas no Brasil pensa em ampliar a diversidade entre os funcionários. No entanto, ainda não promovem a real inclusão de refugiados, negros, pessoas com deficiência e LGBTQIA+, ex-presidiários e da população acima dos 50 anos.

“Muito se fala em diversidade e inclusão, mas, na prática, não se trata de apenas contratar pessoas com diferentes perfis. É preciso fazer com que essas pessoas se sintam em casa, que sejam elas mesmas no ambiente de trabalho”, opina a CEO. Para ela, não basta convidar as pessoas para irem ao baile; é preciso tirar as pessoas para dançar. “Isso é o que tentamos fazer na Nimbi”.

Outro ponto, segundo ela, é que a diversidade e a inclusão não podem ficar restritas aos setores operacionais. É importante que pessoas com perfis diferentes ocupem cargos de liderança, para que possam inspirar outras, e para que todos sintam que têm voz. “Esta é a verdadeira inclusão. E não estamos fazendo nenhum favor, porque este tipo de pensamento torna a empresa mais rentável e mais criativa, chamando a atenção de investidores”, finaliza Carolina.

Sobre a Nimbi

A companhia especializada em soluções de tecnologia para o mercado de supply chain management, possui sede no Brasil e operações por diversos países, dentre eles, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e México. Nos últimos 7 anos, a empresa já transacionou mais de 200 bilhões de reais em sua plataforma. A organização possui mais de 300 mil empresas cadastradas em seu marketplace. Além disso, Vale, Ambev, Leroy Merlin, Loggi, Faber Castell, Madeira Madeira, CVC, Dupont dentre outras empresas, fazem parte do portfólio da companhia.

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