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  • sex. nov 22nd, 2024
Leda Maria Tronco e a dança

 “Meu amor pela dança começou quando eu era criança assista todos os filmes de dança. Eu ficava me imaginando que dançando com artistas, mas na minha imaginação, era algo inalcançável para mim devido a minha deficiência”, afirma Leda Maria Tronco, natural do interior de São Paulo. Ela foi alfabetizada em ambiente familiar em função de deficiência física oriunda de paralisia cerebral durante o nascimento. Cursou a Escola Renascer até 8ª série do ensino fundamental e a Associação Rodrigo Mendes – Curso de Desenho e Pintura – 1995 a 2000.

Ela já se apresentou na Cia Rodas Para O Ar, Casa das Rosas, Praça das Artes, O Encontro Comigo Mesma, Dez Virada Inclusiva – Parque Água Branca, Festival Sem Barreiras – Biblioteca Mário de Andrade, III Festival Inclusivo – Entre Rodas – Parque Ibirapuera, Semana Internacional da dança e Semana de danças na ETEC das Artes.

Leda tem paralisia cerebral e afirma que a dança fez com que encontrasse o movimento do seu corpo. “Sim, tenho paralisia cerebral. No começo foi muito difícil para reeducar o meu corpo mas com a ajuda do meus professores ficando mais fácil para meu corpo. Meu corpo não estava preparado para fazer movimentos da dança mas cada movimento que aprendi era uma conquista para o meu corpo e para reeducá-lo. No começo foi muito difícil para reeducar o meu corpo, mas com a ajuda do meus professores foi ficando mais fácil para meu corpo . Cada conquista era cheia de choro, alegria e emoção de fazer movimento de dança”, afirma a bailarina.

Em entrevista ela disse que “fui, com minha psicóloga e minha fono, à Casa André Luiz para assistir uma apresentação de dança com os bailarinos com deficiência e com o professor Clayton Brasil. Ali  descobri que nós com deficiência podemos dançar igual qualquer bailarino. Por isso meu amor pela dança. Depois desse dia eu entrei na aula de dança na Rede Lucy Montoro da Lapa. Assim a dança entrou na minha vida e ela mudou tudo da minha vida”.

Pelas redes sociais ela divulga imagens de suas apresentações. “Nós, bailarinos, com ou sem deficiência precisamos estudar sempre para aprender novos movimentos da dança”.

No Instagram, Leda mantem suas publicações em @espetaculolivre. “A proposta do Espetáculo Livre tem objetivo é de mudar o olhar das pessoas que verem bailarinos com deficiência com o olhar de dó”.

https://instagram.com/espetaculolivre?igshid=Yzg5MTU1MDY=

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