Com 28 anos de atuação, a Associação Fernanda Bianchini, referência no atendimento e apoio aos cegos e pessoas com outros tipos de deficiência, atende gratuitamente mais de 400 alunos com várias atividades onde se destacam a presença familiar, normalmente representada pela figura da mãe.
São mulheres que, devido à condição dos filhos, que requerem atenção e cuidados constantes, tiveram que se reinventar e reescrever suas histórias enfrentando adversidades sociais e financeiras durante essa trajetória.
Como exemplo, citamos a Sandra Lopes de Carvalho e de seu filho Gabriel, cujas vidas tomaram um novo rumo quando foram atropelados por um veículo, fato que gerou deficiência intelectual na criança devido às sequelas do acidente. Desde então, Sandra voltou toda a sua atenção para os cuidados e recuperação do filho, hoje com 16 anos, enfrentando todos os contratempos que incluem a entrega física e emocional, os preconceitos e as dificuldades financeiras. Porém, com os esforços da mãe, hoje Gabriel se destaca nas atividades desenvolvidas na Associação Fernanda Bianchini, onde faz aulas de ballet, hip hop e teatro. Além disso, o garoto faz musicoterapia na FMU, vôlei na ABB, tiro ao arco paraolímpico e equoterapia.
Regina é outra mãe que também viu sua vida mudar quando Nikolas nasceu, aos 5 meses de gestação e com apenas 400 gramas de peso, com retinoplastia que lhe causou deficiência visual total. “No começo é um baque, mas a gente vai se adaptando”, afirma Regina quando questionada sobre o que diria para uma mãe nas mesmas condições. “Não desista, o seu filho vai conseguir da forma dele, no momento dele, e temos que estimular ao máximo para ele ir longe”, completa. Atualmente, além de estudar no Instituto Padre Chico, Nikolas pratica uma série de atividades no Instituto Fernanda Bianchini, como ballet, teatro e musicalização.
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